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8º Ano - Geografia - 2º Bimestre

(16-06-2021)

PROF. NEUZA WHATSAPP 97682.8314, EMAIL: arieiven@hotmail.com

LEITURA E ANÁLISE DE VÍDEO, GRÁFICOS, TABELAS, MAPAS, IMAGENS E TEXTOS.


https://www.youtube.com/watch?v=SR5gdr4-1Ik

 

TEMA:

A INFLUÊNCIA DA TECNOLOGIA NA AMÉRICA E NA ÁFRICA.

UNESCO

A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) - (acrônimo de United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization) é uma agência especializada das Nações Unidas (ONU) com sede em Paris, fundada em 16 de novembro de 1945 com o objetivo de contribuir para a paz e segurança no mundo mediante a educação, ciências naturais, ciências sociais/humanas e comunicações/informação.

As atividades culturais procuram a salvaguarda do patrimônio cultural o estímulo da criação e a criatividade e a preservação das entidades culturais e tradições orais, assim como a promoção dos livros e a leitura. Em matéria de informação, a UNESCO promove a livre circulação de ideias por meios audiovisuais, fomenta a liberdade de imprensa e a independência, o pluralismo e a diversidade dos meios de informação, através do Programa Internacional para a Promoção da Comunicação.

UNESCO persegue seus objetivos através de cinco grandes programas: educação, ciências naturais, ciências sociais/humanas, cultura e comunicação/informação. Projetos patrocinados pela UNESCO incluem programas de alfabetização, técnicos e de formação de professores, programas científicos internacionais, promoção de mídia independente e liberdade de imprensa, projetos de história regional e cultural, promoção de diversidade cultural, traduções de literatura mundial, acordos de cooperação internacional para garantir o patrimônio cultural e natural mundial e para preservar os direitos humanos e tenta superar a divisão digital mundial. É também membro do Grupo de Desenvolvimento das Nações Unidas. https://pt.wikipedia.org/wiki/Organiza%C3%A7%C3%A3o_das_Na%C3%A7%C3%B5es_Unidas_para_a_Educa%C3%A7%C3%A3o,_a_Ci%C3%AAncia_e_a_Cultura

Mapa da Exclusão Digital
          Os dados da pesquisa nos revelam o tamanho da desigualdade entre as regiões, principalmente nos estados do Pará, Maranhão, Piauí e Alagoas representando 80% de pessoas que não acessam a Web em seus estados.

Fonte da Imagem:
http://inclusaodigitalsim.blogspot.com.br

 


MEIO TÉCNICO-CIENTÍFICO-INFORMACIONAL

Em seu trabalho, o geógrafo brasileiro Milton Santos apresenta os conceitos ligados ao meio técnico-científico-informacional, que corresponde à evolução dos processos de produção e reprodução do meio geográfico.

Para compreender e analisar esse conceito, é necessário entender a evolução das transformações do espaço, que vão desde o meio natural, passando pelo meio técnico, até chegar ao meio técnico-científico-informacional.

 

INDÚSTRIA 4.0

A Indústria 4.0 é um conceito que representa a automação industrial e a integração de diferentes tecnologias como inteligência artificial, robótica, internet das coisas e computação em nuvem com o objetivo de promover a digitalização das atividades industriais melhorando os processos e aumentando a produtividade.



ATIVIDADE

1-Pespuisa. Quais trabalhos deixaram de existir com o passar do tempo e com a introdução da tecnologia?

2-Observe atentamente a imagem baixo e responda.



 

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(09-06-2021)

PROF. NEUZA WHATSAPP 97682.8314, EMAIL: arieiven@hotmail.com

LEITURA E ANÁLISE DE VÍDEO, GRÁFICOS, TABELAS, MAPAS, IMAGENS E TEXTOS.

 


https://www.youtube.com/watch?v=2NsfoiDleVg

 TEMA:

 Os continentes americano e africano na ordem mundial do pós-guerra – parte 1

ONU


Símbolo da Organização das Nações Unidas (ONU).

História

A Organização das Nações Unidas foi criada oficialmente no período pós-Segunda Guerra Mundial, em 1945, no dia 24 de outubro, por meio do documento de fundação conhecido como Carta das Nações Unidas. Existem atualmente 193 Estados-membros da Organização das Nações Unidas. Cada um dos Estados-membros tem um assento na Assembleia Geral.

A motivação e objetivo para a sua criação está relacionada com os conflitos internacionais que destruíram diversos territórios e vitimaram milhares de pessoas, trazendo, assim, à tona a necessidade de buscar a paz entre as nações.

https://brasilescola.uol.com.br/geografia/onu.htm

CONFERÊNCIA DE BRETTON WOODS



O Hotel Mount Washington, em Bretton Woods, New Hampshire, local da histórica Conferência de 1944.

Acordo de Bretton Woods ou ainda "Acordos de Bretton Woods" é o nome com que ficou conhecida uma série de disposições acertadas por cerca de 45 países aliados em julho de 1944, na mesma cidade norte-americana que deu nome ao acordo, no estado de New Hampshire, no hotel Mount Washington. O objetivo de tal concerto de nações era definir os parâmetros que iriam reger a economia mundial após a Segunda Guerra Mundial.

https://www.infoescola.com/historia/acordo-de-bretton-woods/

Nova Ordem Mundial

(por Elson Barbosa)

O campo político mundial após a Guerra Fria

 

A Nova Ordem Mundial entende-se como uma disputa e comando econômico e financeira entre três polos de poder que são: 

 

Polo Americano – liderado pelos Estados Unidos;

Polo Europeu – liderado pela Alemanha;

Polo Asiático – liderado pelo Japão e pela China. 


 

Resultado de imagem para mundo bipolar e multipolar

Contexto Geográfico-Histórico 

ALEMANHA ZONA DE OCUPACÃO EM ZONAS DIVIDIDAS ENTRE QUATRO PAÍSES

 



 https://bloginterativo499458118.wordpress.com/2018/08/13/mais-um-recurso-ao-seu-alcance-para-os-estudos-bora-estudar-minha-gente/

Os Estados Unidos e a União Soviética foram destaques durante e após a Segunda Guerra Mundial, que aconteceu entre os anos de 1939 e 1945. Isso porquê o país americano não sofreu grandes danos territoriais com a guerra, se consolidando logo em seguida como uma grande potência capitalista. Já o país soviético, se tornou uma referência em virtude da sua atuação militar durante o conflito. 

 

Em seguida, surgiu o período da Guerra Fria, que foi um conflito entre os dois destaques da Segunda Guerra, tendo em vista que de um lado estava uma região capitalista, que visava se definir como uma grande influência econômica, que era os Estados Unidos da América, e de outro um país socialista, que pregava a coletivização dos meios de produção e de distribuição. Ambas queriam que suas ideologias se espalhassem pelo mundo. 


 


 

Alguns historiadores classificaram esse período como sendo “bipolar”, pois foi a era em que duas grandes potências mundiais, com ideologias diferentes, desejavam conquistar o domínio e implementar sua hegemonia. 

  

Essa disputa resultou em uma série de conflitos e intervenções política. Entre as questões que aconteceram na época estão: Guerra da Coreia, Guerra do Vietnã, Revolução Cubana, divisão do território alemão, fornecimento de armas para conflitos étnico-separatistas na África, financiamento para as ditaduras militares no Brasil e no Chile, golpes políticos na Hungria e na antiga Tchecoslováquia, etc.

OTAN X PACTO DE VARSÓVIA.


(https://www.todoestudo.com.br/historia/pacto-de-varsovia)- (Imagem: Reprodução)

O Tratado de Varsóvia foi uma aliança político-militar de assistência entre os países socialistas do leste europeu. Sob a tutela da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), a assinatura ocorreu em 14 de maio, de 1955, em Varsóvia, capital polonesa.

Com o acordo, os países do bloco garantiriam assistência mútua às demais nações em casos de invasão ou ataques militares. A Guerra Fria gerava um momento de tensão, onde não se sabia ao certo quando uma Terceira Guerra Mundial poderia eclodir.

A criação do Pacto de Varsóvia foi uma clara reação ao rearmamento da Alemanha Ocidental. Além disso, também à sua inclusão na OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte), em 1954.

 

O fato de OTAN ter “recrutado” a Alemanha Ocidental – e, consequentemente, militarizar novamente a nação – criou pretextos à URSS. Ou seja, a fundação de uma força militar que pudesse enfrentar possíveis intervenções da OTAN.

 

Esse período da Guerra Fria foi se enfraquecendo durante a década de 1980, pois a União Soviética sofreu uma grande crise econômica, que ocasionou uma queda na produtividade de bens de consumo. Importante destacar que isso aconteceu porque houve um alto investimento em armamentos e uma defasagem nas tecnologias em comparação com os países capitalistas. 

 

O que consolidou o fim da Guerra Fria foi a queda do Muro de Berlim, que aconteceu no dia 09 de novembro de 1989. Ele separava os países capitalistas da União Soviética e foi derrubado pelos povos de ambas as partes deparadas. 

 

Com isso, houve a necessidade de se constituir uma nova divisão. Foi então que se definiu a Nova Ordem Mundial, que foi classificada por especialistas diferentes de três formas:

 

Unipolar

Multipolar

Unimultipolar 

A Nova Ordem Mundial

Entre o final da década de 1980 e o início dos anos 1990, com o fim da Guerra Fria e o enfraquecimento da União Soviética, os Estados Unidos  tornou-se a principal potência econômica. Sendo assim, para alguns especialistas esse período ficou definido como o “unipolar”, pois o mundo estava sob a soberania um único regime econômico. 

 

Porém, essa nomenclatura não foi concordada por todos. Alguns cientistas políticos passaram a nomear a nova ordem como multipolar, pois no período vigente à nova divisão, outros países como o Japão e a China tiveram um avanço nas questões econômicas. Com isso, eles acreditavam que a nova divisão resultou no crescimento de outros polos econômicos, portanto, os Estados Unidos não poderia ser definido como o único. 



Após a Nova Ordem Mundial, o mundo ficou dividido geopoliticamente em Norte e Sul. (Imagem: Wikipédia).

 MUNDO MUNTIPOLAR


 Os polos de poder – VestiProvas – Acesso em: 19 de set 2020 (crédito: reprodução)

 Há, ainda, uma outra definição para essa nova era, a do “mundo unimultipolar”. Para os especialistas em Geopolítica e Relações Internacionais da atualidade essa é a melhor nomeação para esse período, pois, para eles, não há no mundo nenhuma nação que possuía o mesmo poder de guerra (armas, tanques de guerra, equipamentos voltados para este setor militar) que os Estados Unidos, mas também não se pode destacar as diversas crescentes econômicas de novos polos de poder, a exemplo da União Europeia, Japão e China

 Vale ressaltar que não há uma definição de qual dessas teorias ou nomenclaturas é a correta, afinal cada grupo de especialistas analisa a partir de um ponto de vista.

 

OEA (Organização dos Estados Americanos)

O símbolo da OEA é formado por um círculo branco, dentro do qual estão representadas todas as bandeiras dos 35 países que fazem parte da organização atualmente.

Entre os objetivos da OEA estão a cooperação entre os seus membros, a consolidação e promoção da democracia representativa, bem como do desenvolvimento dos países-membros, e a garantia da soberania, paz e justiça entre os Estados americanos, conforme descrito na Carta da OEA

A logo da organização traz, além do seu nome, o seu lema: “Mais direitos para mais pessoas”.


Bandeira com o principal símbolo da OEA, a estrutura com as bandeiras de cada país-membro.

 Regionalização norte-sul

A regionalização norte-sul foi criada para definir a atual situação socioeconômica internacional, que anteriormente era classificada em países de 1º, 2º e 3º mundo. 

 

 

O 1º mundo era definido pelas nações capitalistas desenvolvidas, definidas através do alto Produto Interno Bruto (PIB) e pela condição de vida dos habitantes. Já o 2º, era composto pelas nações socialistas, aliadas à União Soviética. O 3º mundo contemplava as nações subdesenvolvidas, principalmente aqueles que não eram a favor nem dos Estados Unidos nem da União Soviética. 

 

Após perceberem que grande parte dos países subdesenvolvidos se encontrava no Sul e os desenvolvidos na região Norte, criou-se a divisão norte-sul.

 

Representado pelos Estados Unidos, União Europeia e Japão, a região Norte é composta pelos países que possuem um elevado PIB. Portanto, corresponde aos países com boas condições econômicas, mas o que não impede a existência de desigualdades sociais. 

 

Já entre os países do Sul existem os representantes que apresentam grandes problemas sociais. Entre eles estão os países em desenvolvimento como o Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. 

https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/geografia/nova-ordem-mundial

 

DESCOLONIZAÇÃO DO CONTINENTE AFRICANO

 

Mapa da Europa 2ª Guerra Mundial.

 


 O processo de descolonização da África começou a ganhar força após a Segunda Guerra Mundial. O continente africano foi colônia de potências europeias até a segunda metade do século XX. Sua independência se deu pela ocorrência da Segunda Guerra Mundial, que aconteceu na Europa entre 1939 e 1945.

O fator que contribuiu para a descolonização do continente africano, foi a Segunda Guerra Mundial, onde os países europeus ficaram devastadas economicamente, porque a Europa foi o foco do conflito da guerra. Sendo assim, os países europeus não tinham como manter sua área de influência sobre os países africanos e aos poucos foram ganhando sua independência.

Africa: político.

 

 ATIVIDADES

 

1-QUAL O OBJETIVO E MOTIVAÇÃO PARA CRIAÇÃO DA ONU?

 

2-QUAIS OS TRÊS POLOS QUE DISPUTAM E COMANDAM A ECONOMIA FINANCEIRA MUNDIAL?

 

3-QUAL FATOR QUE CONTRIBUIU PARA A DESCOLONIZAÇÃO DA ÁFRICA?

 

 

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 02-06-2021

PROF. NEUZA WHATSAPP 97682.8314EMAIL: arieiven@hotmail.com

LEITURA E ANÁLISE DE GRÁFICOS, TABELAS, MAPAS, IMAGENS E TEXTOS.

TEMA:

PROCESSO DE INDUSTRIALIZAÇÃO NO BRASIL.

 GRÁFICO INDÚSTRIA NO BRASIL.


Disponível em: https://almanaque.abril.com.br/graficos_e_tabelas/Brasil.

(UFSC)Gráfico elaborado a partir de dados do IBGE, Anuário Estatístico do Brasil, jan. 2001. (Adaptado)





 

Mesmo que, nos últimos anos, a atividade industrial no Brasil tenha se expandido para outras regiões, ainda se verifica uma concentração de indústrias na região Sudeste e Sul do Brasil.

 

Veja no gráfico a seguir:Fonte: FERREIRA, Graça M. L.- Atlas geográfico. 3 ed. 2011, p.11


Desempenho Industrial Estadual – Taxas anuais reais de crescimento. 




 

(FGV - ECONOMIA) Considere o mapa apresentado.



 

(Hervé Théry e Neli Aparecida de Mello. Atlas do Brasil. São Paulo: Edusp, 2005.p. 159)

 

 


Disponível em: http://profalexandrealmeida.files.wordpress.com/ 2012/03/120688641.gif?w=640. Acesso em 13 de julho de 2012.


https://pt.slideshare.net/elageobru/regio-sudeste-4974407


Origens: décadas de 1800-1840


Fábrica de ferro em Sorocaba, província de São Paulo, 1884.

As origens industriais no Brasil datam do início do século XIX através de oficinas de trabalho. Os estabelecimentos surgiram em sua maioria no Sudeste brasileiro (sobretudo nas províncias do Rio de Janeiro, Minas Gerais e, mais tarde, em São Paulo), mas também no Nordeste do país (em Pernambuco e na Bahia). Cerca de 77 estabelecimentos registrados entre 1808 e 1840 foram classificados como "fábricas" ou "manufaturadas". Contudo, a maioria (cerca de 56 estabelecimentos), seriam consideradas apenas como oficinas pelos padrões de hoje, e eram voltadas para a produção de sabão e velas de sebo, rapé, fiação, tecelagem, alimentos, derretimento de ferro, derretimento de metal, e seda, entre outros. Na época, esses estabelecimentos utilizavam tanto escravos quanto trabalhadores livres. Existiam cerca de vinte estabelecimentos que hoje seriam conhecidos como manufaturados de fato, e deste total, 13 foram criados entre os anos de 1831 e 1840. Todos, no entanto eram de porte pequeno e se assemelhavam mais a grandes oficinas do que a fábricas próprias. Ainda assim, os produtos manufaturados eram bastante diversificados e de uso comum: chapéus, pentes, ferração e serrarias, fiação, tecelagem, sabão e velas, vidros, tapetes, óleo, etc. Segundo estudiosos, provavelmente por causa da instabilidade do período regencial, apenas nove destes estabelecimentos ainda estavam em funcionamento pelos idos de 1841, mas estes nove eram de grande tamanho e hoje podem ser considerados como um "presságio de uma nova era para a fábrica" brasileira.

O advento da real produção manufaturada antes da década de 1840 era extremamente limitada, devido à auto-suficiência das regiões do país (sobretudo as fazendas produtoras de café e cana-de-açúcar, que produziam seus próprios alimentos, roupas, equipamentos, etc.), e também à falta de capital e aos altos custos de produção que tornaram impossível para a fábrica nacional competir com produtos estrangeiros à época. Segundo estudiosos, os custos eram altos porque a maioria das matérias primas eram importadas, apesar de algumas plantações já usarem máquinas.

Avanços: décadas de 1840 e 1860



Estaleiro na cidade do Rio de Janeiro, cerca de 1862.

A promulgação da tarifa de Alves Branco modificou esse quadro. A tarifa conseguiu aumentar as receitas do Estado e estimular o crescimento da indústria nacional. A proliferação repentina de capital foi direcionada para investimentos nas áreas de serviços urbanos, transportes, comércio, bancos, indústrias, etc. A maior parte do capital investido em indústrias foi direcionada para as têxteis. Com o crescimento industrial sem precedentes, vários estabelecimentos manufaturados surgiram, dedicados então a produtos bem diversos: fusão de ferro e metal, maquinários, sabão e velas, vidros, cerveja, vinagre, galões de ouro e prata, sapatos, chapéus, algodão e tecido.

Um dos principais estabelecimentos criados neste período foi a Ponta da Areia, fábrica metalúrgica na cidade de Niterói que também construía barcos a vapor. Já a indústria têxtil algodoeira do país surgiu no ano de 1826 em Pernambuco, mas não foi bem sucedida, e só duas décadas mais tarde, com a abertura de outras unidades, o setor foi se consolidando naquela província. Na Bahia, a produção têxtil iniciou-se em 1844. O setor têxtil foi dinâmico durante o período monárquico brasileiro e recebeu relevantes investimentos até 1890, quando entrou em declínio. Algumas modernizações ocorreram, principalmente entre 1840 e 1860, quando foram criadas fábricas de bom nível tecnológico capazes de competir com outros grandes centros internacionais. Em 1853, havia 8 fábricas de tecidos no Brasil. Vieram outras melhorias com a estabilização das fábricas e forjas voltadas para a produção de equipamentos e peças para a manufatura têxtil.



Figuras empreendedoras como Irineu Evangelista de Sousa (Visconde de Mauá) contribuíram significativamente para o crescimento da indústria no Brasil.

De acordo com Ronaldo Vainfas, não há qualquer base documental que comprove a crença comum de que a extinção do tráfico de escravos africanos em 1850 "liberou" créditos para o desenvolvimento industrial. Ao contrário, o capital empregado no comércio já havia sido empregado em setores como empresas de serviços urbanos, transportes, bancos e comércio. No entanto, é possível que tenha ocorrido um contributo indireto para o crescimento do setor industrial através de empréstimos bancários. Em 1850, havia cerca de 50 fábricas no Brasil com um capital de pelo menos bi R$;7 000 000 000.

O governo imperial criou vários incentivos para a industrialização do país. O mais antigo destes data do reinado de Pedro I do Brasil, através de prêmios de subsídios governamentais. O primeiro estabelecimento a receber tal concessão foi a Fábrica das Chitas, devotada ao papel e à impressão, por um decreto de 26 de junho de 1826. A prática foi retomada na década de 1840, quando os novos estabelecimentos industriais receberam tais subsídios. Em 1857, sete fábricas foram beneficiadas através da prática de incentivos, entre elas a Ponta da Areia mencionada mais acima, cujo proprietário foi Irineu Evangelista de Sousa (mais tarde conhecido como Visconde de Mauá). Um dos critérios para a concessão desses subsídios era o emprego exclusivo a trabalhadores livres, o que marcava um novo modo de se investir e trabalhar no país. conflitos armados: a Guerra Civil Americana e a Guerra do Paraguai. Por causa da primeira das duas, a produção de algodão dos EUA foi interrompida pelo bloqueio das forças da União contra a Confederação. A segunda, por sua vez, resultou na emissão de moeda e no aumento das tarifas de importação para cobrir os custos da guerra. Isso resultou em um grande estímulo não só para a indústria têxtil, mas também para outros setores, tais como o de produtos químicos, charutos, vidro, papel, couro e instrumentos óticos e náuticos.


Interior de uma fábrica no Brasil, 1880.

Durante a década de 1870, graças ao declínio da região cafeeira do Vale do Paraíba e algumas áreas de produção de açúcar, muitos proprietários de plantações investiram não só na indústria têxtil de algodão, mas também em outros setores industrias. A implantação de uma rede ferroviária em todo o território nacional também estimulou o surgimento de novas atividades industriais, principalmente em São Paulo. A partir da década de 1870, a expansão da indústria tornou-se uma constante no Brasil. Em 1866, por exemplo, havia 9 fábricas têxteis com cerca de 795 trabalhadores. Em 1885, já havia 48 fábricas de tecidos através do país, que operavam 2.111 teares e empregavam 3.172 trabalhadores.

A Associação apoiou novos incentivos industriais e propagandeou contra os defensores de um Brasil essencialmente agrícola. 9,6% do capital da economia do Brasil era direcionada para a indústria em 1884, e em 1885 chegou a 11,2%. Este número, no entanto, caiu drasticamente durante o período republicano: caiu para 5% entre 1895 e 1899, e chegou a aumentar um pouco entre 1900 e 1904. Ainda assim, levariam muitos anos para voltar ao nível que prevaleceu durante o Imperío. No momento de sua queda, em 1889, o Brasil monárquico tinha 636 fábricas (representando um aumento anual de 6,74% a partir de 1850) com um capital de R$ 401.630.600.000 (taxa de crescimento anual de 10,94% desde 1850). Deste montante, 60% eram empregados no setor têxtil, 15% no de alimentos, 10% de química, 4% em madeira, 3,5% em roupa e 3% em metalurgia.

Primeiro Período Republicano

período Republicano no Brasil iniciou em 1889 com o declínio da monarquia e o começo da chamada República Velha. O marco inicial desse período foi a posse do Marechal Deodoro da Fonseca, como primeiro presidente Republicano da história do Brasil.


Pintor:Benedito Calixto

Mapa brasileiro da indústria em 1907



Mapa brasileiro da indústria em 1907. Naquele ano, os estados mais industrializados do país eram Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul e Pernambuco.[29]

A expansão industrial, que os economistas Aníbal Vilanova Vilela e Wilson Suzigan do IPEA - Instituto de Planejamento Econômico e Social (atual Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) escreveram ser um primeiro "surto industrial" da República, teria sido interrompida com as políticas de contenção a partir de 1898. Para eles, os principais surtos de industrialização antes de 1945, ocorreram no período de 1903-1913, 1920-1929 e 1933-1939. O primeiro e segundo surto (com financiamentos oriundos dos lucros do café e da participação do capital estrangeiro) tiveram interrupções coincidentes com as crises externas da I Guerra Mundial e da Crise da Bolsa de Nova Iorque, respectivamente, ambas ruinosas para o comércio internacional. Além dos fatores externos, internamente também houve a crise da Agricultura no início da República, a Seca no Nordeste e a Revolução Paulista em 1932, que impactaram negativamente o orçamento governamental, prejudicando o fluxo de investimentos

Décadas de 1930 a 1960: solidificação nacional

Até à primeira metade do século XX o Brasil dependeu exclusivamente da economia agrícola. Até então, a organização das atividades econômicas eram dispersas e as economias regionais se estruturavam praticamente de forma totalmente autônoma. Os inícios da industrialização tratados na seção anterior e a crise do café de 1929 foram fatores importantes para que o governo federal passasse a promover a integração dos "arquipélagos naturais". A estrutura da indústria no Brasil cresceu e solidificou-se consideravelmente a partir da década de 1930. O governo de Getúlio Vargas encarregou-se dessa tarefa instalando um sistema de transportes que ligasse os Estados brasileiros, o que terminou aumentando o fluxo de mercadorias e pessoas entre estes. Os produtos industriais produzidos sobretudos na região sudeste alcançou outras regiões do Brasil, causando a falência de indústrias que não conseguiam competir, e estabelecendo um forte centro econômico e industrial em São Paulo e Rio de Janeiro.

No surto industrial da década de 1930, houve indicadores crescentes no consumo de cimento e aço, e importantes substituições de importações decorrentes da maturação dos investimentos com aquisições de bens de capital da indústria têxtil que haviam sido feitos entre 1921 e 1928, e com o controle cambial instaurado em 1931 e que perdurou até 1937. Esse crescimento foi interrompido pelo aumento das exportações de tecido. O declínio verificado após o último surto só teria um breve período de recuperação durante o biênio 1943-1944, com os investimentos públicos para a instalação da primeira siderúrgica no Brasil. O governo demonstrou preocupação com a atividade industrial e criou a Carteira de Crédito Agrícola e Industrial do Banco do Brasil, mas que apenas a partir de 1941 possibilitaria financiamentos importantes.



Plataforma petrolífera P-51 da Petrobras, a primeira 100% brasileira.

O presidente Vargas, que representava os conceitos e anseios da Revolução de 1930, passou a investir fortemente na criação da infraestrutura industrial: indústria de base e energia, e criou diversas companhias e instituições decisivas para a industrialização, como o Conselho Nacional do Petróleo (1938), a Companhia Siderúrgica Nacional (1941, energia elétrica para as indústrias e para a população), a Companhia Vale do Rio Doce (1943, exploração do minério de ferro) e a Companhia Hidrelétrica do São Francisco (1945). Foram as primeiras grandes empresas industriais do país. Somadas a estas, a criação da Petrobrás, em 1953, contribuiu para o aceleramento do crescimento industrial. O governo de Vargas também criou leis trabalhistas que satisfizessem os trabalhadores e que terminaram preparando o país para a organização no crescimento das indústrias, como foi o caso da Consolidação das Leis do Trabalho. Depois de Vargas, o governo de Juscelino Kubitschek (1956 – 1961) também trouxe projetos governamentais em relação ao crescimento industrial, que ganhou maior dimensão com a criação de medidas alfandegárias, propiciando, assim, a vinda de empresas internacionais para o Brasil. Seu Plano de Metas incentivou a produção industrial, que crescia aceleradamente, e o governo de Kubitschek concentrou atenções em investimentos na área de energia e de transportes. Na época, diversas empresas multinacionais investiram no Brasil, entre elas notavelmente a montadora de automóveis Volkswagen, entre outras. Dessa forma, pode-se dizer que com medidas políticas a indústria no Brasil experimentou momentos de grande crescimento, organização e prosperidade. 

Década de 70 em diante

Nas décadas de 1970, 1980 e 1990 a indústria no Brasil continuou a crescer, embora tenha estagnado em certos momentos de crise econômica. A década de 80, por exemplo, ficou conhecida como a "década perdida" para a economia brasileira devido a retração econômica da indústria. O cenário mudou e, estabilizada, a base industrial atual do país produz diversos produtos: automóveis, máquinas, roupas, aviões, equipamentos, produtos alimentícios industrializados, eletrodomésticos, e muitos outros. Embora seja autossuficiente na maioria dos setores, a indústria brasileira ainda é dependente de tecnologia externa em campos como a informática. Além disso, o parque industrial brasileiro continua concentrado sobretudo nos estados do Centro-Sul e nas regiões metropolitanas, embora a dispersão da infraestrutura de transportes, energia e comunicação tem a dispersado espacialmente nas últimas décadas para diversas outras regiões, inclusive no interior dos estados. Os esforços do passado criaram uma intensificação na indústria brasileira que possui um enorme e variado parque industrial produzindo bens de consumo e até mesmo tecnologia de ponta. Após diversas crises econômicas, o país é hoje um dos mais industrializados do mundo e ocupa o décimo quinto lugar em escala global nesse segmento. Na primeira década do século XXI, a privatização de empresas estatais nas áreas de mineração, bancária e de telecomunicações foi uma característica marcante na economia brasileira. A industrialização brasileira ainda não ocorre de maneira homogênea, portanto certas regiões são densamente industrializadas, enquanto outras são totalmente desprovidas desse tipo de atividade econômica. Apesar de diversos problemas sociais, costumeiramente relacionados à maneira da industrialização no país, o Brasil vem ocupando um lugar de destaque no cenário econômico e industrial internacional. https://pt.wikipedia.org/wiki/Ind%C3%BAstria_no_Brasil

INDÚSTRIA NA AMÉRICA LATINA



(Indústria automobilística no Brasil)

Diversos países, como Argentina, México e Brasil, iniciaram o processo de industrialização efetiva a partir da segunda metade do século XX, no entanto, o embrião desse processo no Brasil ocorreu ainda nas primeiras décadas de 30, momentos depois da crise de 29. Crise essa que ocasionou a falência de muitos produtores de café, com isso, a produção cafeeira entrou em declínio.

Quando se fala em industrialização do Brasil é bom ressaltar que tal processo não ocorreu em nível nacional, uma vez que a primeira região a se desenvolver industrialmente foi a Região Sudeste.

A industrialização brasileira nesse período estava vinculada à produção cafeeira e aos capitais derivados dela. Entre o final do século XIX e as primeiras décadas do século XX, o café exerceu uma grande importância para a economia do país, até porque era praticamente o único produto brasileiro de exportação. O cultivo dessa cultura era desenvolvido especialmente nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e algumas áreas de Minas Gerais.

Após a crise que atingiu diretamente os cafeicultores, esses buscaram novas alternativas produtivas, dessa maneira, muitas das infraestruturas usadas anteriormente na produção de transporte do café passaram, a partir desse momento, a ser utilizadas para a produção industrial.

Diante desse processo, a indústria brasileira começou a diversificar, no entanto, limitava-se somente à produção de produtos que empregavam pouca tecnologia, como setor têxtil, alimentício, além de fábricas de sabão e velas.

Vários foram os fatores que contribuíram para a intensificação da indústria brasileira, entre os principais estão: crescimento acelerado dos grandes centros urbanos graças ao fenômeno do êxodo rural, promovido pela queda do café. A partir dessa migração houve um grande aumento de consumidores, apresentando a necessidade de produzir bens de consumo para a população.

Outro fator importante para a industrialização brasileira foi a utilização das ferrovias e dos portos, anteriormente usados para o transporte do café, passaram a fazer parte do setor industrial. Além desse fator, outro motivo que favoreceu o crescimento industrial foi a abundante quantidade de mão de obra estrangeira, sobretudo de italianos, que antes trabalhavam na produção do café.

Um dos fundamentais elementos para a industrialização brasileira foi a aplicação de capitais gerados na produção de café para a indústria, a contribuição dos estrangeiros nas fábricas, como alemães, italianos e espanhóis.

O Estado também exerceu grande relevância nesse sentido, pois realizou elevados investimentos nas indústrias de base e infraestrutura, como ferrovias, rodovias, portos, energia elétrica, entre outros.



Mais tarde, após a Segunda Guerra Mundial, a Europa não tinha condições de exportar produtos industrializados, pois todo o continente se encontrava totalmente devastado pelo confronto armado, então o Brasil teve que incrementar o seu parque industrial e realizar a conhecida industrialização por substituição de exportação.

Nessa mesma década aconteceu a inserção de várias empresas derivadas de países industrializados que atuavam especialmente no seguimento da indústria automobilística, química, farmacêutica e eletroeletrônica. A partir de então, o Brasil ingressou efetivamente no processo de industrialização, deixando de ser um país essencialmente produtor primário para um Estado industrial e urbano.

Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia

https://brasilescola.uol.com.br/brasil/industrializacao-do-brasil.htm

ATIVIDADE

1-      COM BASE NOS GRÁFICOS E TABELAS. QUAL A REGIÃO MAIS INDUSTRIALIZADA DO BRASIL E DENTRO DESTA REGIÃO QUAL O ESTADO MAIS INDUSTRIALIZADO?

2-      CONSULTANDO A TABELA.QUAIS SETORES DA INDÚSTRIA QUE O BRASIL FIGURA ENTRE OS CINCO PRIMEIROS?

3-      QUAL PRESIDENTE TROUXE AS MULTINACIONAIS PARA O BRASIL, E SEU GOVERNO É CONHECIDO COMO 50 ANOS EM 5?


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 (26-05-2021).

PROF. NEUZA WHATSAPP 97682.8314EMAIL: arieiven@hotmail.com

LEITURA E ANÁLISE DE MAPAS, IMAGENS E TEXTOS.

GLOBALIZAÇÃO é a ligação mundial através da economia, politica, cultural, gastronômica. Muitos estudiosos dizem que a globalização teve início com as Grandes Navegações e intensificou com a evolução dos meios de transportes e comunicações.

 FASES GLOBALIZAÇÃO

Fases da Globalização  ( https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/fases-globalizacao.htm )

A globalização pode ser subdivida em quatro principais estágios, nos quais o sistema capitalista foi conhecendo a sua gradativa mundialização.

O início da globalização, embora existam discordâncias, ocorreu ao longo do século XV, de acordo com a maioria dos autores que abordam essa temática. Desde então, esse fenômeno de integração gradativa das diferentes áreas do planeta passou por diversos processos evolutivos até chegar ao seu estágio atual. Assim, costuma-se periodizar historicamente o fenômeno a partir das suas distintas fases, que podem diferenciar-se conforme a abordagem ou o critério utilizado em sua elaboração teórica.

No presente texto, apontaremos a formação do sistema-mundo atual a partir de quatro fases da globalização, embora existam também abordagens que subdividam esse fenômeno em três períodos distintos.

A Primeira Fase da Globalização (século XV ao XIX)


As Grandes Navegações, a tentativa de encontrar uma rota para as Índias, mostra o espírito dos europeus, de estenderem seu poder além Mar. E, além das colônias na América e África, foram fundadas várias feitorias na Índia, Japão, China... abrindo caminho para tornar o mundo um grande mercado. 

 

http://espacoshistoricosegeograficos.blogspot.com/2012/04/primeira-fase-da-globalizacao.html

 

Assim, durante a Guerra dos Sete Anos (1756 e 1763), viu-se  as monarquias nacionais europeias lutarem entre si, para garantir o controle sobre as áreas coloniais, já nesse período as nações procuravam impor seu domínio comercial sobre todo o globo terrestre.


 

 

 

Podemos dizer que o início da globalização ocorreu com a expansão marítima europeia, responsável por uma transformação gradativa da estrutura social da época. Anteriormente, não se pode dizer que havia uma globalização, uma vez que o predomínio era do isolamento das sociedades em economias relativamente autônomas e pouco ou nada integradas entre si.

Dessa forma, durante o final do século XV e o início do século XVI, o avanço das navegações europeias consolidou então uma implosão no sistema-mundo vigente, uma vez que os meios de transporte e comunicação conheceram os seus primeiros grandes avanços rumo à total integração dos mercados internacionais.

Com efeito, a busca por novos mercados e, principalmente, por matérias-primas, como especiarias e metais preciosos, incentivou os navegadores europeus a buscarem novas terras e também novas rotas para os diferentes mercados. Um exemplo foi a busca pelas Índias por novos caminhos após a tomada de Constantinopla pelos turcos-otomanos.

Em resumo, a principal característica desse período foi a formação das colônias europeias na América e, mais tarde, na África e na Ásia, tornando o “velho continente” como o grande precursor e articulador da globalização e da mundialização do sistema capitalista em todo o planeta. Nesse período, então, consolidou-se a Divisão Internacional do Trabalho (DIT), em que a Europa fornecia mercadorias e as demais áreas forneciam matérias-primas e trabalho escravo.

A Segunda Fase da Globalização (meados do século XIX e meados do século XX)

(Por Rodolfo Alves Pena
Graduado em Geografia)

 


Aspectos do modelo industrial na segunda fase da globalização.

Com a expansão da dominação colonial europeia sobre territórios da Ásia e, principalmente, da África, além da consolidação do processo de industrialização no continente europeu, a Globalização entrou, então, em uma nova fase. Nesse período, houve então a formação daquilo que se denominou por Capitalismo Industrial, além de se formarem as bases para a instauração do Capitalismo Financeiro.

Com os avanços promovidos na área da indústria e os recursos captados por aquilo que se convencionou chamar de “mundo desenvolvido” a partir da exploração de suas colônias ou áreas de dominação econômica, os sistemas de transporte e comunicação ampliaram-se, havendo a criação e difusão de ferrovias, telégrafos, sistemas de telefonia, além do uso dos automóveis, aviões, entre outros. Com isso, o mundo foi se tornando cada vez mais interligado, embora tal interligação obedeça a uma hierarquia de dominação e dependência socioeconômica.

Nessa fase da globalização, a DIT ampliou-se. Enquanto os países desenvolvidos produziam e forneciam produtos industrializados, as colônias e países subdesenvolvidos limitavam-se ao fornecimento de produtos primários.

A Terceira Fase da Globalização (Guerra Fria)



Essa fase da globalização estendeu-se do final da Segunda Guerra Mundial ao final da Guerra Fria e coincidiu com o período da Ordem Mundial marcado pela bipolaridade. Nessa época, o mundo viu a formação de dois grandes blocos de poder: de um lado, um liderado pelos Estados Unidos, o “bloco capitalista”; de outro, um liderado pela União Soviética, chamado de “bloco socialista”, embora não houvesse um sistema socialista de fato.

Se, por um lado, a Guerra Fria gerou muito pânico no mundo a respeito de uma suposta guerra nuclear, por outro, esse período foi marcado por grandes avanços na área tecnológica, principalmente em razão da corrida armamentista e também da corrida espacial, que permitiu uma soma inestimável de conhecimentos científicos. Tais conhecimentos foram respaldados pela emergência da Terceira Revolução Industrial, mais conhecida como Revolução Técnico-científica Informacional.

Nesse sentido, foram realizados avanços na área da informação e também dos transportes, com o desenvolvimento da informática, da robótica, da internet e também da biotecnologia. Os instrumentos anteriormente existentes foram aperfeiçoados e novos meios de comunicação e deslocamento foram criados, promovendo, assim, uma maior e mais ampla integração mundial, embora ela permanecesse em níveis desiguais de desenvolvimento pelo mundo.

A Quarta Fase da Globalização (de 1989 aos dias atuais)


Com a queda do Muro de Berlim, o esfacelamento da URSS e o fim da Guerra Fria, o mundo entrou em uma Nova Ordem Mundial, e a Globalização também passou a um novo estágio. Isso porque houve então um avanço do sistema capitalista para todo o mundo, incluindo os países do então chamado “segundo mundo”, ditos socialistas ou de economia capitalista planificada.

O que se vê como característica principal desse processo, além da consolidação total do sistema de globalização por meio da mundialização integral do capitalismo, é o encurtamento das distâncias e a aceleração do tempo. Quando falamos em “encurtamento”, referimo-nos à forma com que os sistemas de transporte conseguem alcançar grandes distâncias em pouquíssimo tempo. Já a aceleração do tempo refere-se à velocidade com que novas tecnologias surgem e são rapidamente melhoradas ou substituídas.

O sistema financeiro conseguiu avançar ainda mais por meio daquilo que o sociólogo Manuel Castells chamou por Capitalismo Informacional ou pelo o que o geógrafo Milton Santos denominou por Meio Técnico-científico informacional. No plano político, consolidaram-se o poderio econômico e militar dos Estados Unidos e a formação de polos “secundários”, tais como a União Europeia, a China e a Rússia.

. Características do Mundo Globalizado


As características da
globalização podem ser assim resumidas em:

  1. Internacionalização da produção e das finanças;
  2. Alteração na divisão internacional do trabalho, ou, antes, criação de uma nova divisão de trabalho dentro das próprias empresas transnacionais, e que a distribuição das funções produtivas não se encontrava mais concentrada em um único país, mas sim espalhadas por vários países e continentes (por exemplo, um país fabrica um componente do produto, um segundo fabrica outro, um terceiro faz a montagem e o centro financeiro e contábil da empresa fica em um quarto país);
  3. O grande movimento migratório do hemisfério sul para o norte;
  4. A questão ambiental e a sua importância nas discussões internacionais;
  5. O Estado passa de protetor das economias e provedor do bem estar social, a adaptar-se à economia mundial ou às transformações do mundo do que ela própria e a exaltação do livre mercado provocam. (Saiba mais, conheça o termo "Zona de Livre Comércio")

Referências

PILETTI, N., PILETTI, C. História e Vida Integrada. 3 ed. São Paulo: Ática, 2009.
ARAUJO, R., GUIMARÃES, R., RIBEIRO, W. Construindo a Geografia. 2 ed. São Paulo: Moderna, 2009.
de ALMEIDA, L., RIGOLIN, T. Geografia. 3 ed. São Paulo: Ática, 2008.

 

ATIVIDADES

1-O QUE É GLOBALIZAÇÃO? EXPLIQUE.

2-RESUMIDAMENTE. FALE SOBRE AS 4 FASES DA GLOBALIZAÇÃO.

 

 

 

 

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AULA GEOGRAFIA 8º ANO   - PROF. NEUZA   19-05-2021

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LEITURA E ANÁLISE DE MAPAS IMAGENS E TEXTO.

CONFLITOS NA AMÉRICA LATINA – PARTE II

- CONFLITO: PERU-EQUADOR.

- REVOLUÇÃO CUBANA.

- SUSPENSÃO DO PARAGUAI DO MERCOSUL (2012).

- SUSPENSÃO D VENEZUELA DO MERCOSUL (2017).

- CONFLITO DIPLOMÁTICO ENTRE COSTA RICA E NICARÁGUA EM 2010-2013.

- PROTESTOS NO CHILE 2019 EM 2019.

- SITUAÇÃO DO CHILE DURANTE AS MANIFESTAÇÕES DE 2019.

- MAPA DOS CARTÉIS DE DROGAS NO MÉXICO.

- EZLN MÉXICO.

- ESTADO DO CHIAPAS NO MÉXICO. 

 

MAPA DA AMÉRICA LATINA


 


https://brasilescola.uol.com.br/geografia/america-latina.htm

ÁREA DE CONFLITO ENTRE COLÔMBIA X PERU.

 

O Conflito entre Peru e Equador

A origem da disputa de fronteiras administrou-se no tempo da colônia espanhola. As fronteiras eram muito importantes na independência do Peru durante a guerra de independência e algumas áreas entraram para o exercito peruano. Depois de conseguir sua independência, o Peru tentou conseguir mais áreas, incluindo Guayaquil (maior cidade do Equador), mas foi derrotado em Tarqui (município da Colômbia) em 1829 pelas forças da Gran Colômbia, que era o conjunto da Colômbia, Venezuela e Equador.

AMÉRICA LATINA COLONIAL E ATUAL.



 MOTIVOS DO CONFLITO E TENSÕES (EQUADOR X PERU).

O conflito em questão pode ser definido como sido territorial, já que as duas partes lutavam por um território, localizado entre ambos. Este território era rico em reservas auríferas, urânio e petróleo, e isso despertou o interesse tanto do Equador, como do Peru.

As tensões diminuíram, mas persistiram ao longo dos próximos três anos. Em 26 de outubro de 1998, o Equador e o Peru assinaram um acordo de paz abrangente, que estabeleceu um quadro para acabar com uma disputa de fronteira. A demarcação formal das regiões fronteiriças começou em 13 de maio de 1999. O acordo foi ratificado sem oposição pelos congressos dos dois países, finalmente pondo fim ao litígio, quase dois séculos depois que as nações sul-americanas (ou suas predecessoras) afirmaram a sua independência da Coroa espanhola.   https://conflitoperuequador.wordpress.com/2014/11/12/motivo-do-conflito/

https://pt.wikipedia.org/wiki/Conflitos_fronteiri%C3%A7os_entre_Peru_e_Equador

 

REVOLUÇÃO CUBANA

    MAPA DE CUBA   -ILHA AMÉRICA CENTRAL


Where is Cuba?  https://www.worldatlas.com/maps/cuba

 

 Líderes da Revolução Cubana

 

O revolucionário argentino Ernesto “Che” Guevara foi um dos grandes nomes da Revolução Cubana.*

A Revolução Cubana teve como grande nome Fidel Castro, mas outros nomes importantes dessa revolução foram Raúl Castro (irmão de Fidel), ErnestoCheGuevara (o grande nome da luta revolucionária na América Latina) e Camilo Cienfuegos.

Antecedentes

Até o final do século XIX, Cuba havia sido colônia espanhola, e sua independência foi conquistada em 1898 com a intervenção dos Estados Unidos no país caribenho. O fim da colonização espanhola não significou necessariamente o fim da exploração de Cuba. A intervenção dos EUA fez com que o país passasse para o raio de influência norte-americana.

Cuba tornou-se praticamente um quintal dos Estados Unidos, e a influência de empresas americanas cresceu consideravelmente ao longo do século XX. O símbolo da influência dos Estados Unidos era a Emenda Platt, tratado em que Cuba aceitava que os Estados Unidos interviessem no país sempre que considerassem necessário.

A Emenda Platt também estipulava que bases navais americanas seriam desenvolvidas no país e que Cuba venderia ou alugaria terras para que os Estados Unidos pudessem explorar carvão. Nesse contexto, Cuba, na primeira metade do século XX, desenvolveu-se à sombra do interesse americano e, assim, os seus governos funcionavam para atender a esses interesses.

No contexto da Revolução Cubana, o país caribenho era governado por Fulgêncio Batista, um ditador que mantinha um governo extremamente corrupto. Fulgêncio assumiu o poder em Cuba com um golpe realizado em 10 de março de 1952 contra o então presidente, Carlos Prío Socarrás.

Fulgêncio Batista manteve uma ditadura militar perseguindo seus opositores, implantando a censura e governando para atender aos interesses dos Estados Unidos. A ascensão ao poder de Fulgêncio Batista foi a grande responsável por iniciar um movimento revolucionário de oposição.

Nesse momento, surgiu Fidel Castro como liderança revolucionária em Cuba. O movimento revolucionário cubano que surgiu nesse contexto, conforme evidenciam os historiadores, não era um movimento de viés socialista ou comunista. Tratava-se de um movimento estritamente nacionalista para derrubar Fulgêncio Batista e acabar com a dependência de Cuba em relação aos Estados Unidos.

Revolução Cubana

 Fidel Castro foi o grande líder da Revolução Cubana e conduziu este processo de 1953 a 1959, tornando-se depois no governante de Cuba.** https://brasilescola.uol.com.br/historiag/revolucao-cubana.htm

Revolução Cubana

A Revolução Cubana, concluída em 1959, foi um processo revolucionário liderado por Fidel Castro e outros

 guerrilheiros e visava à derrubada da ditadura de Fulgêncio Batista. A Revolução Cubana foi um processo revolucionário

que aconteceu em Cuba, uma ilha localizada no Caribe, em 1959. Esse processo foi conduzido por um movimento

 guerrilheiro que atuava de uma região remota da ilha chamada Sierra Maestra e teve como lideranças

 Fidel Castro e Ernesto “Che” Guevara. Os guerrilheiros cubanos que a princípio conduziam um movimento

revolucionário nacionalista, foram os responsáveis por derrubar a ditadura de Fulgêncio Batista.

 -- CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS DA REVOLUÇÃO CUBANA

O novo governo cubano tentou diversificar a economia do país para reduzir a dependência do açúcar e também promover certa industrialização. Ambas fracassaram. Além disso, o governo cubano promoveu a reforma agrária e nacionalizou a exploração dos recursos e as empresas instaladas no país.

Com essas ações, os Estados Unidos opuseram-se abertamente contra o governo cubano e passaram a organizar medidas para sabotar Cuba. Uma das ações mais conhecidas organizadas pelos americanos foi o ataque conduzido em 1961: a Invasão da Baía dos Porcos. Nessa ocasião, dissidentes cubanos financiados pela CIA tentaram invadir o país.

A oposição dos Estados Unidos às medidas tomadas por Cuba é compreendida melhor dentro do contexto da Guerra Fria, conflito político e ideológico que dividiu o mundo em dois blocos: um de orientação capitalista, liderado pelos Estados Unidos, e outro de orientação socialista, liderado pela União Soviética.

As medidas tomadas por Cuba desagradavam aos Estados Unidos e, por isso, os revolucionários cubanos começaram a ser acusados de serem comunistas, apesar das negativas de Fidel Castro de ser ideologicamente alinhado ao comunismo. As ações dos Estados Unidos contra Cuba pavimentaram o caminho que levou a ilha caribenha a associar-se com a União Soviética, a grande inimiga dos americanos.

Entre 1960 e 1961, os Estados Unidos tomaram uma série de medidas para sufocar a economia cubana. Procurando uma alternativa, os cubanos aproximaram-se dos soviéticos. Em janeiro de 1961, os Estados Unidos formalmente romperam relações diplomáticas com Cuba. A respeito do caráter ideológico dessa revolução e como um movimento não comunista aproximou-se da União Soviética.


Imagem mostra consequência do embargo econômico. http://nao-questione.blogspot.com/2013/12/cuba-permitiu-livre-venda-de-veiculos.html

 

Paraguai é suspenso do Mercosul e não vai participar da reunião do bloco.


Por causa do impeachment, o Mercosul afastou o país da cúpula de presidentes marcada para esta semana na Argentina.

O Mercosul e a Unasul - a União das Nações Sul-americanas - decidiram suspender o Paraguai depois do impeachment relâmpago do ex-presidente Fernando Lugo.

Essa não foi a única punição. Teve também represália econômica. A Venezuela suspendeu o fornecimento de petróleo para o Paraguai. Por causa do impeachment, o Mercosul afastou o país da cúpula de presidentes marcada para esta semana na Argentina.

No mês de junho de a presidente Dilma Rousseff volta a se reunir com o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota. Os dois já estiveram juntos, discutindo a crise paraguaia no último sábado. O embaixador do Brasil em Assunção, Eduardo dos Santos, chega nesta segunda a Brasília. Ele foi convocado para consultas pelo Itamaraty. Na linguagem diplomática, um sinal claro de reprovação.

O ex-presidente, Fernando Lugo, protestou. Disse que o novo governo paraguaio não é legítimo. “Este é um governo falso”, disse. E ao convocar o embaixador brasileiro em Assunção, Eduardo dos Santos, o Brasil deixa clara a insatisfação política, o desconforto nas relações com o Paraguai.

Em nota, o governo brasileiro condenou o que chamou de rito sumário de destituição de Fernando Lugo porque o amplo direito de defesa não foi assegurado. Segundo o Itamaraty, houve ruptura da ordem democrática.

No mês de junho de 2012 o Mercosul e a Unasul decidiram suspender a participação do Paraguai nos blocos.

Em nota oficial, o Mercosul anuncia, ainda, que o Paraguai está fora da próxima cúpula do bloco, que acontece esta semana na Argentina. Segundo a nota do Ministério de Relações Exteriores argentino, há enérgica convicção de que houve ruptura da ordem democrática.
E novas medidas podem ser discutidas e adotadas pelo bloco.

Segundo o Itamaraty, a decisão foi tomada depois de negociações entre os chefes de estado da região - uma medida raríssima. Outra reação foi da Venezuela. O presidente Hugo Chávez suspendeu o envio de petróleo ao país.

O presidente Hugo Chávez ordenou, ainda, a retirada do embaixador venezuelano em Assunção. A Argentina também. Já Uruguai, Chile e Colômbia fizeram o mesmo que o Brasil. Chamaram seus representantes diplomáticos para consultas.

http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2012/06/paraguai-e-suspenso-do-mercosul-e-nao-vai-participar-da-reuniao-do-bloco.html

 

Suspensão da Venezuela do Mercosul

O descumprimento de regras do bloco foi a justificativa oficial para a suspensão da Venezuela do Mercosul. Entretanto, outros fatores podem ter contribuído para a sanção. (Por Amarolina Ribeiro) 


O Mercosul é um bloco econômico composto por países da América Latina. Em dezembro de 2016 a Venezuela foi suspensa.

A Venezuela foi suspensa do Mercosul em dezembro de 2016, vamos, neste artigo, discorrer sobre os motivos que resultaram nessa penalidade. Vamos lá?

Primeiro, vamos entender o que é o Mercosul: é um bloco econômico fundado em 1991 por Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, países classificados como membros plenos do bloco. A Venezuela, até então, também figurava nessa categoria – embora não fosse um dos países fundadores, pois sua adesão ocorreu em 2012. No entanto, uma série de motivações culminou na suspensão da Venezuela no final de 2016.    

Então! O que fez com que a Venezuela fosse suspensa do Mercosul?

Argentina, Brasil, Uruguai e Paraguai, membros efetivos (ou plenos) do Mercosul, com direito a voto, anunciaram, em 02 de dezembro de 2016, a suspensão – por prazo indeterminado – da Venezuela do Mercosul.  O documento que anuncia a suspensão, justifica que a sansão é fruto do desrespeito às regras do bloco econômico, no entanto, o fundamento para a sentença não se restringe apenas a esse aspecto técnico.

Fazendo uma consideração ampla, que contempla fatores que influenciaram na decisão dos membros efetivos do bloco, encontramos diversos elementos. Vamos à análise?

→ Motivações de ordem técnica 
    
A alegação contida no documento de suspensão é a de que a Venezuela deixou de cumprir com os compromissos assumidos na sua adesão ao Mercosul, em razão disso perdeu todos os direitos de participação no bloco. De acordo o Ministério das Relações Exteriores do Brasil, a Venezuela renunciou à obrigação do cumprimento de significativa parcela das normas estabelecidas no Protocolo de Adesão ao bloco econômico. 

A Venezuela cumpriu apenas 25% do total de tratados e apenas 80% das mais de 1200 normas técnicas que constam do tratado de adesão e das normas do bloco econômico. Formalidades classificadas como essenciais pelos demais membros do bloco. A mais significativa delas seria o Acordo de Complementação Econômica 18 que estabelece a Tarifa Externa Comum – TEC (que estabelece uma taxa única de tarifação sobre produtos exportados para países de fora do bloco) e um programa que visa eliminar as barreiras tarifárias dentro do bloco. Esse acordo é entendido como a base  normativa do tratado comercial do Mercosul.

Embora outras nações – como a Argentina – descumpram uma série de normas internas sem serem penalizadas, a Venezuela teve a punição da suspensão, teoricamente, em razão de outros fatores agravantes.

→ Motivações de ordem política 
    
O processo de adesão da Venezuela ao Mercosul foi cercado de controvérsias. A sua entrada como membro permanente, em 2012, ocorreu no mesmo período da suspensão do Paraguai. A entrada da Venezuela foi favorecida pelo apoio dado pelos governos brasileiro e argentino (à época exercidos pelas presidentes Dilma Rousseff e Cristina Kirchner). Segundo analistas, a entrada da Venezuela no bloco se deu prioritariamente por razões de ordem política, embora o Mercosul possua foco nas relações comerciais entre os países. 

A saída da presidente brasileira Dilma Rousseff, que foi alvo de impeachment em agosto de 2016, e a consequente posse de Michel Temer, além da eleição de Maurício Macri na Argentina (os dois opositores políticos de suas antecessoras), promoveu uma mudança na direção da política no Mercosul. 

O Brasil, nação com maior poderio econômico e, por consequência, com maior importância política, contou com o apoio da Argentina e do Paraguai para decidir a respeito da retirada da Venezuela, que expressa direção política, em muitos aspectos, em forte oposição aos demais membros plenos do Mercosul. Esse conjunto de fatores de ordem política, entre outros, teria intensificado a orientação do grupo de sancionar a Venezuela com a sua suspensão do bloco.

A postura de Nicolás Maduro (presidente da Venezuela em 2016) – por muitos considerada ditatorial e antidemocrática – também teria sido considerada na decisão de suspensão da Venezuela do Mercosul, já que o polêmico governante também coleciona acusações de violação dos direitos humanos.

https://vestibular.brasilescola.uol.com.br/atualidades/suspensao-venezuela-mercosul.htm

Conflito diplomático entre Costa Rica e Nicarágua em 2010-2013

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Conflito diplomático entre Costa Rica e Nicarágua em 2010-2013

 

Mapa da área do conflito fronteiriço


O território em amarelo é a área que Nicarágua e Costa Rica reivindicam como seu território.

O conflito fronteiriço entre Costa Rica e Nicarágua de 2010-2013 é uma disputa que começou em outubro de 2010 em Isla Portillos (atualmente em disputa, apesar da soberania ser da Costa Rica), chamada pelos nicaraguenses, Harbour Head. Esta é uma ilha fluvial de aproximadamente 3 Km2, localizada imediatamente ao norte da também costarriquenha Isla Calero, em uma faixa de terra conhecida como "Finca Aragón".

O conflito é parte de uma longa história de disputas entre os dois países sobre a demarcação da fronteira e focou-se em temas que vão desde acusações de invasão militar até danos ambientais a uma área de preservação ambiental, por parte da Costa Rica, até declarações, por parte das autoridades nicaraguenses, de que a Costa Rica tem a intenção de se expandir até o rio San Juan, ou que tudo é parte de uma conspiração internacional orquestrada pela Costa Rica e outros países latino-americanos para beneficiar o tráfico de drogas, algo que a "Nicarágua tenta impedir". Há um setor, entretanto, que vê a disputa simplesmente como uma "cortina de fumaça" política incentivada pelos governos de ambos os países para dissimular crises internas enfrentadas por seus governantes e ganhar popularidade na opinião pública.

Após mediação de José Miguel Insulza, Secretário-Geral da Organização dos Estados Americanos, e depois de uma resolução aprovada por 21 membros deste órgão hemisférico para tentar resolver o litígio, e que foi rejeitada pela Nicarágua, esse país anunciou que levaria a contenda ao Tribunal Internacional de Justiça de Haia, mas o caso acabou sendo suscitado pela Costa Rica nessa instância, que emitiu a primeira sentença da precaução em 8 de março de 2011,em meio a alegações de vitória por ambas as partes, porém ao ordenar a desmilitarização da área e também confiar a Costa Rica a proteção ambiental da região desfavorece as declarações iniciais da Nicarágua.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Conflito_diplom%C3%A1tico_entre_Costa_Rica_e_Nicar%C3%A1gua_em_2010-2013

 PROTESTOS NO CHILE.

 

 Em abril, os cidadãos devem escolher os representantes de uma Assembleia Constituinte para redigir a nova Carta Magna (Imagem: REUTERS/Goran Tomasevic)

Mapa do Chile país. Chile mapa do país (América do Sul - Américas) para imprimir. Chile mapa do país (América do Sul - Américas) 


Entenda a onda de protestos no Chile

Quase 10 mil integrantes das Forças Armadas foram mobilizados para atuar contra os protestos. Cerca de 1 milhão foram às ruas na sexta-feira (25-10-2019)-(Por G1 ).

Manifestante acende uma barricada durante protesto contra o aumento da tarifa do metrô em Santiago do Chile — Foto: Edgard Garrido/Reuters

O presidente do Chile, Sebastian Piñera, solicitou neste sábado (26-10-2019) que ministros coloquem cargos à disposição. O anúncio foi feito após uma semana de protestos. Na sexta-feira (25-10-2019), cerca de 1 milhão foram às ruas, no maior ato desde a ditadura.

A capital chilena viveu o terceiro dia de distúrbios no domingo (20-10-2019) com confrontos violentos entre manifestantes e policiais. Os protestos pela suspensão do aumento nas passagens de metrô seguiram após o presidente anunciar no sábado (19 de outubro) sua revogação.

Na noite de sábado (19-10-2919), manifestantes atacaram vidraças de prédios, destruíram semáforos, queimaram ônibus e invadiram e incendiaram um supermercado. Ao menos 19 pessoas morreram desde semana passada devido a incêndios em estabelecimentos, atropelamentos e confrontos com forças de segurança.

 Entenda os distúrbios no Chile em seis pontos:

1.        Governo anunciou um aumento na tarifa do metrô.

2.        Violência aumentou nos protestos a partir de sexta (18-10-2019);

3.        Chile decreta no sábado "Estado de Emergência" e Exército vai às ruas pela 1ª vez desde a ditadura;

4.        Presidente chileno suspendeu o aumento na tarifa do metrô, mas os protestos prosseguiram;

5.        Metrô de Santiago foi fechado e o aeroporto da capital chilena teve voos suspensos;

6.        Na sexta-feira (25-10-2019), cerca de 1 milhão foram às ruas. O presidente solicitou que ministros coloquem cargos à disposição.


tos no Chile.

O preço da passagem do metrô de Santiago nos horários de pico subiu para 830 pesos – equivalente a R$ 4,80 –, aumento de 3,75%. Não havia aumento nessa proporção desde 2010. O reajuste não afetou o valor das passagens para estudantes e idosos, mas se soma ao aumento geral de 20 pesos nas tarifas decretadas em janeiro passado.

Foi proposta uma política de preços variáveis para o transporte –a ideia era cobrar mais durante o horário de pico, o que não foi bem recebido.

Em setembro, se anunciou que as contas de luz iriam subir em até 10%. A justificativa pela alta é que houve uma alta do dólar em relação à moeda chilena.

Resultado: manifestantes foram em massa para as estações de metrô e forçaram a entrada sem pagar, vandalizaram as estações e enfrentaram a polícia. A situação forçou o metrô de Santiago, que transporta diariamente quase 3 milhões de pessoas, a fechar todas as estações na sexta-feira (18-10-2019), o que levou ao colapso do sistema de transporte da cidade.

Manifestantes pulam catraca em estação de metrô durante protesto contra aumento da tarifa de transporte pública em Santiago, no Chile, na sexta-feira (18) — Foto: Reuters/Carlos Vera

https://g1.globo.com/mundo/noticia/2019/10/20/entenda-a-onda-de-protestos-no-chile.ghtml

 

Mapa dos cartéis de drogas

Mapa dos cartéis de drogas:

  Tijuana,   Beltrán-Leyva,  Sinaloa,  Juárez,  La Familia,   Golfo,  Los Zetas.

A segurança pública é realizada nos três níveis de governo, cada qual com diferentes prerrogativas e responsabilidades. Os departamentos de polícia locais e estaduais são primariamente responsáveis pela aplicação da lei, ao passo que a Polícia Federal Preventiva é responsável por funções especializadas. Todos os níveis reportam à Secretaria de Segurança Pública.

De acordo com um estudo da OCDE em 2012, 15% dos mexicanos relataram terem sido vítimas de crime no ano anterior, um resultado que, entre os países da OCDE, só é maior que o da África do Sul. Em 2010, a taxa de homicídios do México foi de 18 por 100 mil habitantes; a média mundial é de 6,9 por 100 mil habitantes.

O narcotráfico e atividades relacionadas são uma grande preocupação no país. A guerra às drogas no México deixou mais de 60 mil mortos e, talvez, outros 20 mil desaparecidos. Os cartéis de drogas mexicanos têm cerca de 100 mil membros.  O Instituto Nacional de Estatística e Geografia do governo mexicano estimou que houve 41 563 crimes por 100 000 habitantes em 2012.

Desde que o ex-presidente Felipe Calderón lançou uma ofensiva contra os cartéis em 2006, mais de 28 mil supostos criminosos foram mortos. Do total de violência relacionada com a droga, 4% são pessoas inocentes, principalmente transeuntes e pessoas presas entre tiroteios; 90% criminosos e 6% militares e policiais. Em outubro de 2007, o presidente Calderón e o então presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, anunciaram a "Iniciativa Mérida", um plano de cooperação policial entre os dois países.

https://www.wikiwand.com/pt/M%C3%A9xico

Tudo Sobre os Cartéis de Drogas no México.

 

Placa criva de balas em Badiraguato, lar de El Chapo Guzmán, no estado de Sinaloa, em 8 de fevereiro de 2019 - AFP

EZLN MÉXICO

Segunda, 09 de maio de 2011


Exército Zapatista de Libertação

O Exército Zapatista de Libertação Nacional (EZLN, em espanhol: Ejército Zapatista de Liberación Nacional), é uma organização armada mexicana de caráter político-militar e composição de maioria indígena. Sua inspiração política principal é o anarcossindicalismo, corrente principal de Zapata e Magón e sua estratégia militar é a guerrilha. Seu objetivo é "subverter a ordem para fazer a revolução socialista e criar uma sociedade mais justa" (ver indigenismo).[1]

Atualmente sobrevive em algumas comunidades de Chiapas, frente ao cerco militar do governo mexicano e sustentando-se por meio do próprio trabalho dos integrantes do movimento em cooperação com as populações indígenas locais.

Antecedentes

Durante o regime do partido único Partido Revolucionário Institucional (PRI) que durou mais de 70 anos, os movimentos camponeses, operários e populares que discordavam do modelo de nação priista enfrentaram consecutivas e sistemáticas repressões, o que fez com que muitos jovens considerassem os canais legais da participação política fechados e apostassem na formação de organizações armadas para buscar a derrota de um regime que de seu ponto de vista era autoritário, e melhorar as condições de vida da população.

As FLN foram fundadas em 6 de agosto de 1969, no norte do país: (Monterrey, Nuevo León) e, segundo o general Mario Arturo Acosta Chaparro, em seu informe Movimentos subversivos no México, "haviam estabelecido suas zonas de operação nos estados de Veracruz, Puebla, Tabasco, Nuevo León e Chiapas".

Em fevereiro de 1974 aconteceria em San Miguel Nepantla, Estado de México, um confronto entre uma unidade do Exército federal - à frente do qual estava o então tenente coronel Acosta Chaparro - e integrantes da FLN. Alguns destes perderiam a vida no combate, como Carmen Ponce e Dení Prieto e outros seriam presos, como ocorreu com María Gloria Benavides, que denunciou haver sido torturada.

Como consequência deste confronto, as FLN perderam sua capacidade operacional. No início da década de 1980, alguns de seus militantes decidiriam a fundação do Exército Zapatista de Libertação Nacional. Assim, em 17 de novembro de 1983, um grupo de pessoas entre as quais se encontravam indígenas e mestiços, declaram formalmente constituída a formação de um exército regular que em 1 de janeiro de 1994 sairia à luz pública sob a declaração de guerra ao governo mexicano.

Conflito de Chiapas - Mapa do estado de Chiapas no México.

 

O conflito de Chiapas (em castelhano: Conflicto de Chiapas) refere-se ao conflito de baixa intensidade iniciado com a revolta zapatista de 1994, bem como as tensões gerais entre os povos indígenas e agricultores de subsistência no estado mexicano de Chiapas, tendo suas raízes nas décadas de 1970 e 1980.

 

                   ATIVIDADES

 1- POR QUE CUBA SOFREU SANÇÕES ECONÔMICAS?

 2- QUAL MOTIVO LEVOU A SUSPENSÃO DA VENEZUELA DO MERCOSUL?

          3- PESQUISA. CITE ALGUNS CONFLITOS OCORRIDOS NO BRASIL.

 

 

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AULA 8º ANO GEOGRAFIA 12-05-2021

PROF. NEUZA WHATSAPP 97682.8314 EMAIL: arieiven@hotmail.com

 

LEITURA E ANÁLISE DE MAPAS TEXTO E IMAGENS. 

 

CONFLITOS NA AMÉRICA LATINA – PARTE I

- DESCOLONIZAÇÃO DA AMÉRICA LATINA.

- ÁREA DE ATUAÇÃO DAS FORÇAS ARMADAS

 REVOLUCIONÁRIA DA COLÔMBIA (FARC) NO 

TERRITÓRIO COLOMBIANO-2016.

- NARCOTRÁFICO NA AMÉRICA LATINA.

- CONFLITOS INTERNOS NO PERU.

- NARCOTRÁFICO NA AMAZÔNIA.

- CRISE NA VENEZUELA.

- CONFLITO VENEZUELA COLÔMBIA.

- HAITI (MINUSTAH).

- GUERRA DO CHACO: PARAGUAI-BOLÍVIA (1932-1936).


 

MAPA MÚNDI

AMÉRICA LATINA DO MÉXICO PARA BAIXO EM DIREÇÃO AO SUL.



 


ttps://www.esquerda.net/artigo/como-o-sul-tem-pago-crises-geradas-pelo-norte-e-ampliado-sua-submissao/43729

 



Área de atuação das FARC.

 

 

 

 

FARC

História

As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) foram criadas em 1964 e atuam até hoje.

Com extensão territorial de 1.141.748 quilômetros quadrados, a Colômbia é habitada por aproximadamente 45,7 milhões de pessoas. Esse grande país sul-americano é marcado por diversos conflitos internos de cunho político, fato que provocou – e ainda provoca – a morte de milhares de habitantes.

Visando estabelecer a paz no território nacional, as duas principais forças políticas da Colômbia (liberais e conservadores) formaram a Frente Nacional, na década de 1960. Essa organização teve forte oposição de algumas vertentes das forças liberais, resultando na formação de grupos guerrilheiros de ideologia socialista, com destaque para o Exército de Libertação Nacional (ELN), o Movimento Revolucionário 19 de Abril (M-19) e, principalmente, para as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).

Criada em 1964, pelo ex-combatente liberal Pedro Antonio Marín, também conhecido como Tirofijo, as Farc surgiu como um grupo de cunho marxista-leninista, atuando no meio rural e adotando táticas de guerrilha. Essa organização tem como discurso ideológico a implantação do socialismo na Colômbia, promovendo a distribuição igualitária de renda, a reforma agrária, o fim de governos corruptos e das relações políticas e econômicas com os Estados Unidos, entre outros aspectos sociais.

Durante a década de 1990, a organização chegou a dominar cerca de 40% do território colombiano, possuindo mais de 18 mil guerrilheiros. Porém, as ações do Exército nacional, financiado pelos EUA, expulsou o grupo para regiões próximas à fronteira com países vizinhos. Essa atitude do governo “enfraqueceu” o movimento, que, atualmente, é formado por aproximadamente oito mil guerrilheiros. Outra baixa significativa foi a morte de Mono Jojoy (um dos líderes das Farc), assassinado em setembro de 2010.

https://brasilescola.uol.com.br/historia/farc.htm

 

 

FLUXO DO NARCOTRÁFICO

A expansão do narcotráfico beneficiou-se das mudanças sofridas pelo sistema financeiro internacional. Os grandes bancos, escapando ao controle fiscal de seus países de origem, implantaram filiais em países caracterizados por legislações financeiras ultraliberais. Esses "paraísos financeiros" - como Bahamas, o Panamá, as Ilhas Virgens e o Uruguai - tornaram-se focos cruciais para a legalização ("lavagem") do dinheiro obtido com o narcotráfico.


 

CONFLITOS INTERNOS DO PERU



Áreas onde estava ativo o
Sendero Luminoso

 

O conflito armado no Peru, foi um período da história peruana entre 1980 e 2000, marcado pela violência terrorista. Estima-se, segundo a Comissão para a Verdade e Reconciliação, que o conflito causou quase 70 mil mortes. Os principais atores neste conflito foram o Sendero Luminoso, o Movimento Revolucionário Tupac Amaru e o Governo do Peru.

Sua data de conclusão é tema de muito debate. Alguns acreditamque o conflito termina com a captura do líder do Sendero Luminoso, Abimael Guzmán, em 1992. Outros, que continuou até a queda do governo de Alberto Fujimori em 2000. Finalmente, alguns acreditam que o conflito ainda pendura porque um grupo armado que se reivindica como o Sendero Luminoso, regularmente ataca o exército peruano.

Em 2001, uma Comissão de Verdade e Reconciliação foi criada pelo presidente interino Valentín Paniagua para preparar um relatório sobre as causas do conflito armado. A Comissão estima que as perdas totais foram de 70 000 mortes (civis, guerrilheiros e militares combinados)entre 1980 e 2000. A maioria das vítimas deste conflito foram agricultores (56%), quechuas (75%), pobres e analfabetos (68%) das áreas rurais (79%). Todos os atores armados na guerra deliberadamente mataram civis, tornando o conflito mais sangrento do que qualquer outra guerra na história do Peru.

Desde a década de 2000, a guerrilha continua a diminuir, enquanto o exército peruano assume o controle gradual de todo o país. Além disso, o Movimento Revolucionário Tupac Amaru cessou suas operações e foi dissolvido. No entanto, os rebeldes do Sendero Luminoso ainda estão armando emboscadas aos destacamentos do exército do governo.

Sendero Luminoso

Movimento revolucionário peruano, de inspiração maoísta, fundado em 1970, na sequência de uma cisão ocorrida no partido comunista. Recorria à luta de guerrilha e ao terrorismo com o objetivo de derrubar o governo e tomar o poder no Peru. A sua atividade fez-se principalmente sentir no mundo rural, que controlavam pela violência e pela intimidação. O líder da organização, conhecido como Camarada Gonzalo, foi capturado pela polícia em 1992 e condenado a prisão perpétua. Por essa altura, as atividades do grupo tinham já causado cerca de 25 000 mortes e abalado fortemente a estrutura económica do país.

https://pt.vvikipedla.com/wiki/Internal_conflict_in_Peru    https://www.infopedia.pt/$sendero-luminoso

A crise da economia venezuelana


A Crise na Venezuela

A crise na Venezuela está diretamente ligada com a desvalorização do petróleo no mercado internacional, o que aconteceu a partir de 2014. As reservas de petróleo foram descobertas na Venezuela no começo do século XX e, desde então, tornaram-se a principal fonte de riqueza do país sul-americano.

A Venezuela é membro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e, atualmente, é o país com as maiores reservas de petróleo do mundo. Durante o governo chavista, todos os ganhos sociais da Venezuela foram financiados com o dinheiro que era trazido ao país por meio da venda de petróleo.

Porém, a riqueza do petróleo criou um país extremamente dependente dessa commodity (produto que tem seu valor baseado pela oferta no mercado internacional). A dependência do petróleo fez com que a Venezuela não investisse o suficiente na sua própria indústria e agricultura. Assim, o país comprava tudo o que não produzia.

O estopim da crise foi a queda do preço do barril do petróleo no mercado internacional. Em junho de 2014, o preço do barril de petróleo era de US$111,87 e, em janeiro de 2015, o valor era de US$48,07. Isso teve resultado direto no PIB do país, que caiu quase 4% no ano de 2014. A queda do valor do petróleo impactou diretamente o abastecimento do mercado venezuelano, uma vez que, sem dinheiro, o governo parou de comprar itens básicos do cotidiano da população.

https://brasilescola.uol.com.br/historia-da-america/crise-na-venezuela.htm

 

 

 

 

 

 

CONFLITO ENTRE VENEZUELA E COLÔMBIA

Organizações de direitos humanos dos dois países pediram que as Nações Unidas designem um enviado especial para lidar com a crise na região fronteiriça do rio Arauca


Migrantes venezuelanos na fronteira com a Colômbia, em uma imagem de arquivo.Europa Press.

No sul da Venezuela, às margens do rio Arauca, que marca a fronteira com a Colômbia, os combates não param. A área tem sido palco de fogo cruzado entre militares venezuelanos e grupos irregulares apontados como supostos dissidentes das FARC. Em meio ao sobrevoo de aviões militares, foram enviados blindados e tropas de reforço, além de policiais das questionadas Forças de Ações Especiais da Polícia Bolivariana. Na sexta-feira foram ouvidos mais uma vez bombardeios na área, segundo a Fundaredes, ONG que documentou a presença de grupos irregulares na fronteira.

Vladimir Padrino, o ministro da Defesa de Nicolás Maduro, contou 8 mortos em suas forças e pelo menos 34 soldados feridos por minas. Ele também anunciou que foram mortos nove combatentes irregulares, entre eles quatro membros de uma família que denuncia uma execução do lado colombiano da fronteira. Caracas diz ter capturado supostos membros do cartel mexicano de Sinaloa. Além disso, dois jornalistas e dois ativistas ficaram detidos durante 24 horas em um posto militar venezuelano. Milhares de pessoas foram deslocadas pela violência. Na Colômbia, no povoado fronteiriço de Arauquita, mais de 5.000 pessoas lotam abrigos e até um campo de futebol com barracas humanitárias.

Diálogo rompido

As relações historicamente tensas entre Venezuela e Colômbia, cuja centelha se acendeu na época de Hugo Chávez e Álvaro Uribe, entraram em ebulição devido aos problemas fronteiriços. Dezenas de organizações não-governamentais e membros da sociedade civil pediram, em um comunicado, que as Nações Unidas designem um enviado especial como mediador. “Colômbia e Venezuela não podem usar os acontecimentos de Apure e Arauca como desculpa para uma escalada das tensões”, assinalaram semanas atrás no comunicado, dirigido ao secretário-geral da ONU, António Guterres, que até agora não respondeu publicamente. - https://brasil.elpais.com/internacional/2021-04-26/cresce-a-tensao-armada-na-fronteira-entre-colombia-e-ve

 

 

HAITI (MINUSTAH)

O que veio em seguida foi uma crise em todos os setores do Haiti e depois de ceder à força das armas, o país ficou completamente arrasado. Com a proximidade da marca de 200 anos de independência, não havia sequer um pensamento de comemoração naquele país. Foi então que a Organização das Nações Unidas (ONU) entrou em ação.

 


Soldado brasileiro em missão no Haiti. Foto: Wikipédia

 

     Um país entregue à violência, à barbárie e aos caos. Esse era o cenário do Haiti em 2004, ano em que, por uma resolução do Conselho de Segurança da ONU, foi criada a Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (MINUSTAH). O Brasil, desde o início, esteve à frente do componente militar da MINUSTAH, com a participação da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, além do apoio de tropas de outros 20 países.   

     A partida do então presidente, Jean-Bertrand Aristide, para o exílio, em fevereiro de 2004, deixou o Haiti à beira de uma guerra civil. Cabia à ONU, naquele momento, garantir um ambiente seguro e estável ao país, a fim de contribuir para que os objetivos políticos e de direitos humanos pudessem ser alcançados. A tarefa não foi fácil: o efetivo estava abaixo do previsto inicialmente, a estrutura do país era precária, o comércio, quase inexistente, as gangues estavam espalhadas pelas favelas e cidades haitianas, dentre diversos outros problemas que o país caribenho enfrentava. 

     Aos poucos, com os empecilhos sendo contornados, o país foi alcançando a tão sonhada estabilidade. Em 2010, no entanto, um terremoto destruiu praticamente todo o trabalho que vinha sendo feito por parte da ONU, gerando uma crise sem precedentes, inclusive de segurança, com a fuga de mais de 5 mil prisioneiros da capital. Cerca de 250 mil pessoas perderam suas vidas nessa catástrofe e 40 mil tiveram membros amputados. Coube às tropas da ONU socorrer aquelas pessoas, retirá-las dos escombros, fazer a distribuição de gêneros e prover ajuda humanitária, além da tarefa de capturar os fugitivos. O trabalho estava recomeçando praticamente do zero. 

     Em 2016, outra catástrofe natural atingiu o país. A diferença é que a tropa já estava preparada e foi enviada à área do furacão Matthew com dois dias de antecedência, o que contribuiu para a recuperação pós-furacão. O Grupamento Operativo de Fuzileiros Navais e a Engenharia do Exército Brasileiro foram as primeiras tropas a chegar e a liberar a estrada para que os comboios com a ajuda humanitária pudessem passar. Logo em seguida, fizeram a escolta de 25 viaturas do World Food Program.

https://www.marinha.mil.br/cgcfn/minustah

 

  

GUERRA DO CHACO: PARAGUAI-BOLÍVIA(1932-1936)

 


O Gran Chaco, teatro de operações da Guerra do Chaco

 

A Guerra do Chaco foi um conflito que aconteceu entre Bolívia e Paraguai entre os anos de 1932 e 1935. A guerra foi causada por causa da disputa territorial pela região de Gran Chaco.

A Guerra do Chaco foi um conflito travado entre Bolívia e Paraguai nos anos de 1932 a 1935.

 Esse foi o maior conflito que aconteceu na América do Sul durante o século XX e colocou em disputa uma grande e inóspita região conhecida como Gran Chaco ou Chaco Boreal.

Ao longo dos três anos de conflito, cerca de 90 mil pessoas morreram. A Guerra do Chaco é bastante estudada por estrategistas militares por causa da importância estratégica que blindados e aviões de guerra tiveram durante o confronto.

Causas da Guerra do Chaco

A Guerra do Chaco é considerada mais um capítulo da luta da Bolívia para obter uma saída para o mar. Essa luta da Bolívia era (e é até hoje) uma grande causa nacional desde que os bolivianos foram derrotados com os peruanos na Guerra do Pacífico, travada contra o Chile. Essa derrota custou-lhes a saída para o Oceano Pacífico.

A atual região do Chaco paraguaio era conhecida na época como Gran Chaco ou Chaco Boreal. Era um território semiárido, bastante inóspito, pouco povoado e disputado por diversos países. A disputa pela região entre bolivianos e paraguaios iniciou-se na década de 1850. Os bolivianos alegavam ter direito na região com base no período colonial – mesmo argumento utilizado pelos paraguaios.

Logo após a Guerra do Paraguai, os argentinos tentaram estender seu domínio sobre a região, mas foram impedidos por Brasil e Estados Unidos, que agiram diplomaticamente para assegurar o domínio desse território aos paraguaios. Após a Bolívia perder sua saída para o Oceano Pacífico na guerra contra os chilenos, a disputa pelo Chaco Boreal foi reacendida.

Os interesses dos bolivianos no Chaco Boreal era pelo fato que, a partir disso, eles conseguiriam ter acesso ao Rio Paraguai, o que lhes garantiria o vital acesso ao oceano a partir da Bacia do Prata. No caso do Paraguai, a disputa contra os bolivianos assumia a forma de resguardar a sobrevivência nacional.

Caso a região do Gran Chaco fosse tomada pela Bolívia, o Paraguai ficaria restrito a um pequeno território, que poderia futuramente ser alvo de ambições de anexação por parte de seus vizinhos. Além disso, essa região que fica ao norte do território paraguaio tinha uma razoável importância econômica na criação de gado.                  https://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_do_Chaco

 

ATIVIDADES

1-QUAL O DISCURSO IDEOLÓGICO DA FARC (FORÇAS ARMADAS REVOLUCIONÁRIA COLOMBIANA)?

2-AEXPANSÃO DO NARCOTRÁFICO BENEFICIOU-SE DAS MUDANÇAS SOFRIDAS PELO SISTEMA FINANCEIRO. EXPLIQUE, QUAIS SÃO ESSES BENEFÍCIOS?

3-A CRISE DA VENEZUELA ESTA LIGADA DIRETAMENTE A QUÊ?

4- EM QUAL PAÍS DA AMÉRICA CENTRAL O BRASIL ENVIOU TROPAS DO EXÉRCITO?

 


 

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CMSP 22/04/21-8º ano do EFII - Geografia -Fluxos migratórios contemporâneos: Parte I.

CMSP 29/04/21 -8º ano do EFII - Geografia - Fluxos migratórios contemporâneos: Parte II

 

Migração Humana partindo da África (disponível em inglês) e a reportagem extraída do Dossiê “A Humanidade na História da Terra”, da Revista Com Ciência.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Migra%C3%A7%C3%A3o_humana

Aula Sobre Fluxos Migratórios

A migração ocorre desde o início da história da humanidade, consiste na mobilidade espacial da população, ou seja, trocar de país, estado, região e até de domicílio. Os fluxos migratórios ocorrem por diferentes motivos, entre eles se destacam os de ordem econômica, política e cultural.

Durante uma aula sobre o tema “fluxos migratórios” é necessário saber o que os alunos pensam sobre o assunto e citar exemplos de migrações. Em seguida apresente o conceito, as causas e consequências desse processo.
É de fundamental importância a utilização de mapas para auxiliar as aulas, além de despertar o interesse dos alunos, o uso desse recurso didático proporciona melhor entendimento do deslocamento espacial da população no processo migratório. Os alunos poderão entender em quais locais e em que período histórico ocorreram os grandes fluxos migratórios.

 


Os mapas devem ser usados durante as aulas sobre fluxos migratórios


 

https://educador.brasilescola.uol.com.br/estrategias-ensino/aula-sobre-fluxos-migratorios.htm

 

 

 

Fluxos populacionais, migrações internacionais

Os fluxos populacionais foram incrementados a partir do desenvolvimento do sistema de transporte (Rodoviário, hidroviário, ferroviário e aéreo) e das telecomunicações, que ofereceram maior mobilidade às pessoas em todo mundo. Segundo a ONU (Organização das Nações Unidas), aproximadamente 175 milhões de pessoas vivem fora do país de origem.

Os fluxos populacionais entre países são denominados de

Fluxos populacionais, migrações internacionais

Os fluxos populacionais foram incrementados a partir do desenvolvimento do sistema de transporte (Rodoviário, hidroviário, ferroviário e aéreo) e das telecomunicações, que ofereceram maior mobilidade às pessoas em todo mundo. Segundo a ONU (Organização das Nações Unidas), aproximadamente 175 milhões de pessoas vivem fora do país de origem.

Os fluxos populacionais entre países são denominados de migrações internacionais, essas podem ocorrer por atração ou por repulsão, a primeira geralmente acontece quando as pessoas vivem em países nos quais não há boas condições de vida e de trabalho, são atraídas rumo a países desenvolvidos, como Estados Unidos, países da Europa desenvolvida e Japão, a segunda são migrações onde o indivíduo deixa seu país devido a problemas políticos, perseguições, guerras, entre outros.

A maioria das migrações internacionais ocorre pela busca de trabalho, as principais correntes migratórias emergem de Latino-Americanos, Africanos e Asiáticos em direção aos EUA, Europa e Japão. Os trabalhadores migrantes enviam dinheiro para sua terra natal, algumas estimativas revelam que eles movimentam anualmente cerca de 58 bilhões de dólares, o Brasil, por exemplo, recebe anualmente cerca de 2,8 bilhões de dólares enviados por brasileiros que vivem no exterior.

 

Os brasileiros por vários motivos saem do país, o movimento de saída do país é chamado de emigração, o de entrada de estrangeiro é denominado de imigração. O que levam os brasileiros a sair do país rumo a outro, são as sucessivas crises econômicas, hoje existem cerca de 2 milhões de brasileiros vivendo no exterior de forma clandestina.

Outra modalidade de migração internacional é a de fluxo de refugiados, indivíduos que sofrem perseguições de ordem política, religiosa ou étnica. Na década de 1970, havia cerca de 2,5 milhões de refugiados, hoje esse número chega aos 25 milhões, decorrentes de acontecimentos geopolíticos como: o fim do socialismo, a diminuição de ajudas financeiras e humanitárias e principalmente pela expansão do fundamentalismo Islâmico.

São considerados migrantes refugiados cerca de 25 milhões de pessoas, que foram obrigados a deixar seus lares devido a problemas ambientais, como desmatamento, desertificação, erosão dos solos e desastres químicos e nucleares.

As origens dos refugiados são as mais variadas, mas geralmente possuem algumas características, como origem de países subdesenvolvidos, no qual a renda per capita média está abaixo de 500 dólares e há alto índice de analfabetismo, governos ditatoriais que violam os direitos humanos de determinada parcela da população, na forma de perseguições políticas e torturas, extermínio étnico e discriminações religiosas e culturais.

Por fim, existe um fluxo, agora sem agravante, que é o turístico, que são motivados pela busca de lazer, cultura e religião, esse processo motiva a comercialização de viagens em grande escala a custos mais reduzidos (pacotes de viagens), mas esse tipo de fluxo é privilégio de uma restrita parcela da população mundial.

Os principais países que atraem turistas são Alemanha, Japão e EUA, o volume do faturamento decorrente a atividade é de aproximadamente 4,5 trilhões de dólares, gerando cerca de 200 milhões de empregos em todo o mundo.


 


O deslocamento de pessoas no mundo 


 

O deslocamento de pessoas no mundo

Publicado por: Eduardo de Freitas

https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/fluxos-populacioanais-migracoes-internacionais.htm

Causas e consequências das Migrações Internacionais e os Novos Fluxos Migratórios

O conteúdo de migrações internacionais e novos fluxos migratórios é um dos mais cobrados no ENEM e ele envolve tanto a parte histórica quanto atualidades.

Para que a gente possa debater sobre os principais fluxos de migrações internacionais e novos fluxos migratórios precisamos estar com os conceitos bem definidos em mente. Vamos lá, então!

 

    • Imigração: entrada/chegada;
    • Emigração: saída/ida;
    • Transumância: deslocamento sazonal, ou seja, por um período;
    • Êxodo rural: saída em massa do campo/permanente;
    • Movimento pendular: deslocamento diário em função de trabalho, estudo;
    • Deslocamento compulsório: saída forçada.

Século XVI ao XIX

Os principais fluxos migratórios desse período estão associados à colonização das Américas. Assim, o deslocamento de europeus e africanos (como mão de obra escrava) para as colônias americanas é bastante intenso nessa época.

 


Fluxos migratórios do século XVI ao XIX 


 

Século XIX ao XX (década de 1950)

Como a aprendizagem exige de você conhecimento e habilidades, é preciso associar os contextos históricos com os fluxos de migrações internacionais e novos fluxos migratórios. Por isso, sabemos que durante o século XIX a Europa vinha passando por vários conflitos, sobretudo, causados pelo período de unificação, quando estava se formando os Estados nacionais. Após as unificações, houve também o período das duas guerras mundiais.

E se está tendo algum tipo de conflito não é legal ficar no meio, não é mesmo? Isso faz com que as pessoas se desloquem no espaço, por esse motivo, elas migram.

Para além disso, a população europeia se encontrava em um boom demográfico, ou seja, a população crescia muito, estava numerosa. Contudo, a alta falta de emprego, ocasionada, principalmente, pelos conflitos e guerras afetou o status da explosão demográfica, que a população vinha passando, gerando mais um fator de deslocamento.

Os principais destinos que recorriam eram as colônias asiáticas e africanas (lembrem também que nesse período a Ásia e a África foram repartidas pelo imperialismo).

Década de 1950 até 1970

Sabemos que com o final da Segunda Guerra Mundial veio a Guerra Fria. Nesse período a Europa se encontrava física e economicamente destruída. Logo, enfraquecida para controlar suas colônias. Tal fato favoreceu a independência das colônias.

Assim, temos um grande fluxo de retorno para a Europa.

Década de 1970 até hoje

Atualmente, um grande fluxo de migração internacional é a saída de pessoas dos países periféricos para os países centrais, em busca de melhores condições de vida, como oportunidades de emprego, educação, maior segurança e estabilidade.

 


 

 Fluxo anual de migrantes 

A migração sul-sul, entre os países periférico também é significativa e percebemos que os países emergentes polarizam tais fluxos. Conflitos locais, guerras civis, instabilidade política e financeira são fatores repulsivos. Exemplos:

– Bolívia, Venezuela para o Brasil
– Países da África central para a África do Sul

Por fim, temos a saída de pessoas qualificadas dos países periféricos para os centrais. Chamamos esse fluxo de fuga ou migração de cérebros, pois se trata de uma pequena parcela da população.

Crise dos Refugiados

Após o período de Primavera Árabe, diversos países do mundo árabe ficaram instáveis politicamente e ascenderam conflitos locais por disputas de território. Um caso que perdura até hoje é o da Síria.

 

 

Imigrantes contribuíram com 19% do aumento populacional do Brasil entre 1840 e 1940

Por Gustavo Barreto (*)

O IBGE lembra, no entanto, que a imigração não teve a mesma importância que em países como Argentina (58%), Estados Unidos (44%) ou Canadá (22%).

 


O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) relata em seu Estatísticas do Século XX (2003)1 que, entre 1901 e 2000, a população brasileira saltou de 17,4 milhões para 169,6 milhões de pessoas, com 10% desse crescimento se devendo aos imigrantes. Ao mesmo tempo, o Produto Interno Bruto (PIB) do país multiplicou-se por cem, e o PIB per capita, por 12.

A evolução dos diversos setores do PIB, no decorrer do século 20, mostra uma queda da participação da agricultura, demonstra o IBGE – de 45% em 1900, para cerca de 10% nas últimas décadas. “Inicialmente, este queda foi compensada pela expansão da Indústria, que passou de 12% do PIB no início do século, aumentando continuamente sua participação até meados da década de 1970, quando chega a 34% do total”, informa o Instituto. Já os serviços, que respondem pelo restante da produção, partiram de 44% do PIB em 1900, chegaram a 50% nos anos 30 e 40 e, finalmente, a 61% na última década do século.

Ao longo do século 20, a população se tornou quase dez vezes maior: o Censo de 1900 registra mais de 17 milhões de residentes. Na primeira metade do século, a população triplicou, informou o IBGE – 51,9 milhões de residentes em 1950 –, enquanto que, na segunda metade, mais que triplicou. Em 2000, já éramos 169,5 milhões de pessoas, chegando em julho de 2014 a 202,7 milhões2.

Durante as quatro primeiras décadas do século 20, o crescimento natural da população brasileira – ou seja, o saldo entre nascimentos e mortes – era de 19 por mil, enquanto a contribuição da imigração no mesmo período pode ser estimada em 2 por mil, disse o IBGE. “Em outras palavras, 10% do crescimento populacional do período se deve à migração de estrangeiros que, na verdade, iniciou-se no século 19, após a abolição formal da escravatura e a decorrente carência de mão de obra agrícola”, diz um texto divulgado pelo IBGE.

Conforme demonstrado neste trabalho a partir de dados dos próprios órgãos estatísticos que antecederam o IBGE, o texto acima contém uma informação falsa: a migração de estrangeiros não começou com a abolição formal da escravatura, evidentemente. Apesar da ausência de dados confiáveis em relação ao século 19 – a Diretoria Geral de Estatística fora criada apenas em 1871, enquanto que o primeiro censo nacional ocorreu um ano depois, em 1872 –, os imigrantes não só chegaram em grande quantidade antes mesmo da abolição formal, como havia editais públicos que estimulavam a vinda de europeus para o país.

Segundo o próprio IBGE registra em um gráfico publicado em sua página, somente em 1887 entraram no Brasil 54.932 imigrantes, a maioria atraídos por políticas governamentais de atração dos “braços para a lavoura”. O primeiro ano de registro, 1820, dá conta de que 1.682 imigrantes entraram no Brasil, enquanto que a média entre as décadas de 1850 e 1870 era, por exemplo, de cerca de 10 mil entradas por ano3.

Em 1934, conforme destacado neste trabalho, o governo estabeleceu um sistema de cotas para controlar a entrada de imigrantes. “Assim, a partir da década de 1930, a imigração perdeu sua relevância na taxa de crescimento da população brasileira, que teve simultaneamente à redução da imigração um aumento muito forte do crescimento natural, especialmente em meados do século”, destaca o IBGE.

Mesmo com a diminuição significativa do número de entradas de imigrantes neste e em outros períodos, a imigração contribuiu de forma direta (com os próprios imigrantes) e de forma indireta (com seus descendentes) com 19% do aumento populacional brasileiro entre 1840 e 1940. A análise desses números, diz o IBGE, mostra que a imigração não teve a mesma importância no Brasil como um todo que em países como a Argentina, onde a contribuição dos imigrantes, no mesmo período, foi de 58%, ou os Estados Unidos (44%) e Canadá (22%). O Instituto, expondo a criminalização histórica que caracteriza a questão da imigração, possui registros completos sobre o número de estrangeiros expulsos do ou presos no país4.

A oposição nacional-estrangeiro também foi destacada pelo IBGE na área de comunicação e cultura, no que diz respeito ao século 20: dados de 1936 já evidenciam a “presença avassaladora do cinema norte-americano”5. Dos EUA vinham, informa o Instituto de Estatísticas brasileiro, 65% dos filmes exibidos, enquanto a produção nacional detinha a segunda posição no mercado (26%). No começo das décadas de 1950 e 1960, os filmes nacionais passam a representar 32% do total distribuído.

No teatro, no entanto, a situação era oposta: no início da década de 1950, havia uma proporção de três peças nacionais para cada estrangeira. Também no rádio e na televisão aberta, a produção nacional foi sempre muito mais elevada do que a importada, diz o IBGE, correspondendo quase sempre em torno de três quartos das horas semanais desde fins da década de 1970.

Em relação aos periódicos impressos, o IBGE destaca por exemplo uma diversidade linguística muito maior de publicações no Estado de São Paulo6. Os dados referentes a 1912, por exemplo, apontam que enquanto o Rio (Distrito Federal) possui neste ano apenas nove periódicos editados em outro idioma que não o português (francês, italiano, inglês e árabe em destaque), São Paulo possuía 23 jornais editados em algum idioma estrangeiro – sendo 12 somente em italiano. É importante destacar que provavelmente existiram outras publicações, sendo estas somente as registradas oficialmente pelas autoridades da época.

A imigração nos estados é acompanhada, em parte, pelo número de publicações em outros idiomas. O Paraná, por exemplo, registra três publicações em alemão e seis em polonês (ou polaco, como grafado à época). O Amazonas registra uma única publicações estrangeira, em espanhol, enquanto que Minas Gerais registra uma em árabe. Também em 1912, o Rio Grande do Sul e Santa Catarina possuíam, cada, nove publicações em alemão, o triplo das em italiano (três cada). À exceção do Espírito Santo, todos os demais estados não possuíam uma única publicação estrangeira, segundo os registros das autoridades nacionais.

ssa grande instabilidade provoca um deslocamento compulsório da população, que necessita se refugiar em outro país.

Segundo a ACNUR (Agência da ONU para Refugiados) refugiados “são pessoas que estão fora de seu país de origem devido a fundados temores de perseguição relacionados a questões de raça, religião, nacionalidade, pertencimento a um determinado grupo social ou opinião política, como também devido à grave e generalizada violação de direitos humanos e conflitos humanos”.

Consequências

O imigrante enfrenta diversas adversidades em seu destino, a começar pela adaptação de um novo lugar, cultura, língua, costumes.

Entretanto, nem sempre o imigrante é bem recebido pela população local. A aversão ao estrangeiro denominamos de xenofobia. O discurso contra o imigrante é uma questão muito atual. Chegando em alguns casos de violência contra o estrangeiro.

Tal discurso, muita das vezes, alcança a esfera política e vemos, assim, argumentos defendendo a criação de barreiras, sobretudo físicas como os muros, e políticas governamentais para conter a chegada de imigrantes.



Muro entre EUA e México

https://www.proenem.com.br/blog/enem/migracoes-internacionais-e-novos-fluxos-migratorios/

 

Movimentos Migratórios

Impulsionados por motivos diversos, como a fome, a conquista territorial, a fuga a perseguições políticas e religiosas, as crises econômicas, entre outros, os movimentos migratórios têm se realizado ao longo da história de forma contínua.

Cada época marca seu motivo. A verdade é que os movimentos de popu­lação permitiram o povoamento do mundo e significaram a expansão de etnias, línguas, religiões e conhecimento, num emaranhado processo que dá ao mundo atual os traços de grande diversi­dade e riqueza cultural que observamos.

As chamadas Grandes Navegações ou “grandes invasões”, por exemplo, foram responsáveis pela colonização do continente americano a partir do século XVI; e significaram a difusão da cultura dos europeus, a qual entrou em choque com as culturas das comunidades indí­genas que já habitavam o território.

Esse deslocamento populacional foi estimulado pelo expansionismo territorial das potências europeias da época, que buscavam fontes de matérias-pri­mas e novos mercados para seus pro­dutos, portanto, tinha motivação geopolítica e econômica. Essa migração aumentou maciçamente no século XIX e começo do XX.

Paralelamente, perseguições políti­cas e religiosas, guerras e crises econô­micas foram responsáveis por grandes deslocamentos humanos da Europa e Ásia para as Américas. Outras partes do mundo sofreram estimulação migrató­ria mais localizada, como é o caso da Austrália e Nova Zelândia, onde a pers­pectiva de melhoria de condições de vida, com a possibilidade de mobilida­de social (ascensão econômica), incen­tivou especialmente parte da popula­ção da Grã-Bretanha a emigrar.


Causas das migrações atuais

Os movimentos migratórios atuais rela­cionam-se, principalmente, a duas causas:

• A busca por melhores condições de vida – caracteriza os deslocamentos populacionais provocados pela miséria que se concentra em algumas partes do mundo. Por­tanto, têm caráter econômico, constituindo fluxos ou correntes migratórias de países pobres para países ricos. Exemplos: pós-década de 60 (século XX), da Europa Mediterrânea para a Euro­pa Ocidental; na atualidade, do norte da África para países europeus, de regiões da América Latina para os EUA e Canadá, do extremo oriente para as Américas. Essas migrações são vistas como o efeito colateral mais perverso da globalização.

• A fuga de regiões em conflito – trata-se de migrações provocadas por guerras locais, portanto, têm motivação político-bélica, constituindo um verdadeiro êxodo para os países que recebem os refugiados. Esses deslocamentos ocorrem por uma questão de sobrevivência às perseguições motivadas por conflitos étnicos e às atrocidades cometidas contra as populações ci­vis. Os exemplos mais recentes fo­ram os que ocorreram na Bósnia-Herzegovina e Kosovo.

Mas é no continente africano que se desencadeia a maior quantida­de de movimentos migratórios: são legiões de refugiados vagando pelo espaço local, à procura de abrigo, fugindo de guerras tribais, instabilidades políticas, questões raciais e religiosas e golpes mili­tares.

Áreas de repulsão e atração

Hoje, no mundo, podemos identi­ficar algumas áreas com característi­cas de repulsão (países emissores) e de atração (países receptores) no espaço terrestre, que levam milhares de pessoas a se deslocar.

Como áreas de repulsão, podemos identificar:

a) América Latina (México, Amé­rica Central e América do Sul) – com seus históricos problemas de desequilíbrio econômico, provocados por endivida­mentos e mau gerenciamento do dinheiro público, gerando enormes bolsões de pobreza.

b) África – onde, além da pobreza crônica da população, ocorrem conflitos raciais de extrema vio­lência dentro dos países arti­ficialmente criados pelos colo­nizadores europeus.

c) Ásia – o continente que concentra o maior contingente absoluto de pobres do mundo onde as estruturas sociais são pro­fundamente injustas, muitas vezes exacerbadas pelos siste­mas de castas e pelo comportamento religioso.

d) Leste Europeu – onde o fim do socialismo gerou enorme desor­ganização econômica, com a eli­minação de empregos e benefí­cios estatais, expondo diferenças antes controladas pela ideologia política comum, provocando con­flitos étnicos e religiosos.

O desenvolvimento do capitalis­mo internacional concentrou, parti­cularmente, a riqueza em algumas regiões do globo, atraindo as popula­ções empobrecidas que têm grande desejo de participar dos benefícios decorrentes desse poder.

Como exemplos dessas áreas de atração, podemos identificar:

a) América Anglo-Saxônica – os EUA e, em menor escala, o Ca­nadá, com suas ricas econo­mias, são atrativos para as po­pulações latino-americanas, principalmente mexicanos e centro-americanos que veem na poderosa nação (EUA) a solução para seus problemas. Veja mais em Imigração Ilegal ao EUA.

b) Europa Ocidental – essa região concentra as principais econo­mias do continente: Alemanha, França, Itália e Reino Unido, além da Holanda, Suécia e Suí­ça. A Europa é circundada por várias regiões com economias problemáticas, como a África, Oriente Médio, Europa Oriental e, mais distante, o Sul e Sudeste Asiático.

Quando, nos anos 60 (século XX), os países acima citados começaram a apresentar um desenvolvimento mais ace­lerado, libertando-se dos pro­blemas gerados pela Segunda Guerra Mundial, teve início a imigração. Em princípio, ela ocorreu na própria Europa (migração intracontinental), dos países mais pobres, como Por­tugal, Irlanda, Grécia, Espanha, e Turquia em direção aos países centrais. Mais tarde, também começaram a chegar os imi­grantes de outros continentes (migração intercontinental’), os quais eram bem-vindos à medi­da que forneciam mão-de-obra barata, substituindo os traba­lhadores locais em serviços ge­ralmente braçais.O mais típico exemplo foram os turcos mi­grando principalmente para a então Alemanha Ocidental.

En­tretanto, as crises econômicas e as transformações na estrutura de trabalho, com a automação, reduziram os empregos. Surgi­ram, então, as sombras da xe­nofobia. A situação ficou pior com o fim do sistema socialista e o surgimento de grupos euro­peus orientais desempregados e empobrecidos. A partir daí, o imigrante estrangeiro passou a ser visto como um intruso ou concorrente indesejado, levan­do muitos países a adotar me­didas restritivas.

c) Japão – relativamente recentes nos processos migratórios, os países começaram a se tornar um polo de atração a partir de seu acelerado crescimento econômi­co dos anos 70. Inici­almente os imigrantes provi­nham das cercanias de China, Taiwan e Coreia do Sul. O enve­lhecimento precoce da popula­ção, entretanto, serviu de maior atrativo, levando a um aumento da imigração, com destaque para o brasileiro, (dekassegui), trabalhador não-qualificado, aproveitado para as tarefas bra­çais. Milhares de famílias brasi­leiras mudaram para o Japão em busca de dólares.

Por: Renan Bardine

https://www.coladaweb.com/geografia/movimentos-migratorios

 

Mapa. Número de autorizações de trabalho permanentes concedidas, segundo principais países, Brasil, 2011-2017.

 

 

  Mapa. Número total de registros de solicitantes de refúgio, segundo principais países, Brasil, 2018-2019


 

Relatório Anual do OBMigra 2020 - Portal de Imigração

 

 

Brasil sobe em ranking de países que mais enviam imigrantes para nações ricas

(Daniela Fernandes)
  • De Paris para a BBC News Brasil

18 setembro 2019

Crédito, Getty Images.Legenda da foto, 99 mil brasileiros imigraram em 2017 para países da OCDE, o "clube dos países ricos"

O Brasil subiu em um ranking de países que mais enviam imigrantes para economias ricas. Os brasileiros passaram a ocupar a 17ª posição em uma lista de 50 principais nacionalidades que emigram para os países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), de acordo com um estudo da instituição divulgado nesta quarta-feira.

Antes no 26º lugar, o Brasil subiu nove posições no ranking. Os dados, de 2017, são do estudo Perspectivas de Migrações Internacionais da OCDE. No total, 99 mil brasileiros imigraram para países da organização, conhecida como o "clube dos países ricos" em 2017, um aumento de 24% em relação ao ano anterior.

Nos dez anos anteriores, no período de 2007 a 2016, a média de imigrantes brasileiros se mudando para países da OCDE foi de 77 mil pessoas por ano.

O país que registrou o maior aumento na chegada de imigrantes brasileiros na comparação com 2016 foi Portugal: 64%. Na Itália, o aumento foi de quase 50% no período. Os brasileiros representam a quarta principal nacionalidade que emigrou para a Itália em 2017, atrás de romenos, nigerianos e marroquinos.

Na Espanha, o número de imigrantes brasileiros subiu 12%. A imigração de brasileiros para os Estados Unidos aumentou 9% em 2017.

 

Os números do estudo são da base de dados da OCDE, realizada a partir das estatísticas fornecidas pelos países que integram a organização. Os imigrantes no caso são estrangeiros que passaram a residir nos países legalmente por razões de trabalho, família, estudos e busca por refúgio ou asilo.

O primeiro no ranking é a China, com 554 mil imigrantes se mudando para países da OCDE, seguido por Romênia, com 426 mil, e Índia, com 304 mil. O único país latino-americano antes do Brasil é o México, sexto no ranking, com 191 mil imigrantes que ingressaram nos países da OCDE, majoritariamente nos Estados Unidos.

EUA e Japão

No caso dos Estados Unidos, a imigração brasileira praticamente não variou no período de 2007 a 2017, passando de 14,3 mil entradas anuais no país para 15 mil. Em 2015 e 2016, anos de grave recessão econômica no Brasil, o total de ingressos de imigrantes brasileiros nos Estados Unidos ficou abaixo de 2017 e foi, respectivamente, de 11,4 mil e 13,8 mil.

 

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Crédito, Getty Images

Legenda da foto,

Maior alta no número de imigrantes brasileiros em 2017 foi em relação a Portugal

No Japão, houve uma queda significativa no número de imigrantes brasileiros que entram anualmente no país, passando de 22,9 mil em 2007 para 14,2 mil em 2017. Mas ele subiu consideravelmente desde 2014, quando foi de apenas 6,1 mil pessoas. Em 2016, o total de ingressos de brasileiros no Japão já havia saltado para 12,8 mil.

Portugal recebeu 40 mil imigrantes em 2017. Os brasileiros totalizaram 11,6 mil, o que representa 4,5 mil pessoas a mais do que ano anterior.

Quase 30 mil brasileiros foram naturalizados portugueses desde 2013 — o que explica a diminuição no número total de brasileiros vivendo no país, que passou de 105,6 mil em 2013 para 85,4 mil em 2018.

Os dados de 2018 citados em partes do estudo são preliminares — a OCDE ainda está destrinchando informações recebidas pelos países. Outro dado preliminar foi o aumento, em 2018, de 2% no número global de imigrantes nos países da organização o bloco, após um recuo de 4% entre 2016 e 2017.

A OCDE estima em 5,3 milhões as chegadas de novos imigrantes permanentes a países da OCDE em 2018.

https://www.bbc.com/portuguese/internacional-49731607


  ATIVIDADE

1-DE 2007 À 2017, QUAIS OS TRÊS PAÍS DE MAIOR DESTINO DE BRASILEIROS QUE IMIGRARAM E QUAL O NÚMERO?

2- QUAIS OS PRINCIPAIS FLUXOS DE MIGRAÇÕES INTERNACIONAIS E NOVOS FLUXOS MIGRATÓRIO? EXPLIQUE OS CONCEITOS.