16-05-2021
PROF. NEUZA WHATSAPP 97682.8314, EMAIL: arieiven@hotmail.com
LEITURA E ANÁLISE DE VÍDEO, GRÁFICOS, TABELAS, MAPAS, IMAGENS E TEXTOS.
As influências culturais dos indígenas e africanos no Brasil.
Cultura
brasileira
A cultura brasileira é o resultado da mistura de crenças e costumes de
diversos povos, principalmente os africanos, indígenas e portugueses.
MISTURA DE RAÇAS
BRANCO
COM NEGRO = MULATO
ÍNDIO COM
NEGRO =CAFUZO
BANCO COM
ÍNDIO = MAMELUCO
A dimensão
cultural de uma dada sociedade compreende o conjunto de códigos e valores materiais
e imateriais por ela produzidos [...] que podem ser resumidos na
reunião de saberes, crenças, hábitos e costumes, atividades e técnicas
produtivas, práticas medicinais, manifestações religiosas e artísticas, que
identificam e caracterizam os diferentes povos.
Fonte: IBGE.
Atlas Nacional do Brasil. cap. V.
Disponível em:
https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv47603_cap5_pt2.pdf.
Acesso em: 3 maio 2021.
Línguas
indígenas faladas na América do Sul antes da colonização europeia
INFLUÊNCIA
DA CULTURA INDÍGENA NA CULTURA BRASILEIRA.
As influências
indígenas na cultura brasileira estão enraizadas em todos os indivíduos e
vão desde objetos e ações simples – como deitar em redes e preparar pratos como
tapioca e pirão de peixe – até usos medicinais com plantas nativas, crenças no
folclore – saci pererê, curupira – e influências na língua portuguesa
Tomar um
açaí com farinha e peixe assado e depois deitar em uma rede, qual o paraense
que nunca fez isso? Algo tão comum e enraizado nos costumes de quem vive na
parte de cima do Brasil, é uma herança dos povos indígenas. A cultura indígena
está presente no nosso cotidiano, seja no nosso vocabulário, hábitos, músicas,
danças e também no conhecimento do poder medicinal das plantas.
Grupo
artístico: Escolas de samba.
Fonte: IBGE. Atlas Nacional do
Brasil. cap. V. p.147. Disponível em:
https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv47603_cap5_pt2.pdf.
Acesso em: 3 maio 2021.
FORMAÇÃO DE IDENTIDADE CULTURAL
Se tem um assunto
que (com toda razão) não sai da internet é o racismo. O debate sério e
necessário tem tomado conta de redes sociais como o twitter, fórum de
discussões e até mesmo reality shows, o que só demonstra a urgente necessidade
de conversarmos sobre a formação da identidade e da cultura do povo brasileiro.
•
A
maior parte da população do nosso país é afrodescendente e justamente por isso
raros serão os aspectos de nossa identidade que não tenham sido moldados com a
ajuda da inteligência africana.
•
Nossas
religiões, músicas, danças, língua e gastronomia foram cultivadas de maneira
miscigenada e é papel de cada cidadão ter consciência disso. Por isso,
escolhemos ressaltar algumas contribuições culturais que os povos africanos
trouxeram para a nossa história e para o nosso dia a dia.
•
Ritmo, dança e celebração:
•
Uma
das grandes contribuições da cultura africana para a América Latina foi a
introdução do ritmo alegre e do seu jeito único de dançar. Intensos movimentos
de quadris, ombros e pernas estão presentes nos mais diversos estilos musicais
e ajudaram a criar a salsa e a rumba na região da Colômbia, Equador e Venezuela
como também o tango, que deriva de movimentos do candomblé na Argentina e
claro: o nosso tão amado samba brasileiro.
•
O
samba hoje já faz parte de comemorações populares, mas traz uma carga simbólica
e resistência popular muito bonita em sua história. Muitos estudiosos apontam o
nascimento no Rio de Janeiro, mas há também uma vertente que indica que da
Bahia vem a real origem do samba, ritmo que mistura os batuques africanos com
nuances indígenas.
•
Instrumentos musicais:
•
Além
da dança, os pulsantes sons da África também influenciaram muito a música
popular brasileira. Nossa referência de percussão é africana. Os batuques que
faziam parte das cerimônias e celebrações, aqui originaram ritmos consagrados
como o maxixe, o maracatu, o choro e a tão aclamada bossa nova.
•
Diversos
instrumentos musicais brasileiros, como o berimbau, o afoxé e o agogô são de
origem africana. Maracás, marimbas e alguns tipos de flautas também vieram
deste riquíssimo continente e hoje fazem parte da nossa história.
•
Capoeira:
•
Falando
em instrumentos, não podemos deixar de citar o berimbau e a tão respeitada
Capoeira. Essa luta, que representa a resistência física contra o poder de
polícia branco na sociedade escravista marcou a luta afro no Brasil.
•
Atualmente
a capoeira é uma das mais fortes expressões da cultura afro-brasileira
praticada por muitos no Brasil e no exterior. Seus praticantes combinam uma
excelente forma física com um ótimo estado mental, o que demonstra uma
atividade física muito completa, que une agilidade, força, flexibilidade e
disciplina.
https://enem.estuda.com/blog/id-6047/estude_a_heranca_da_cultura_africana_para_o_brasil
Rica Gastronomia, Fé e Festividades:
Pimenta, leite de coco, azeite de dendê, feijoada, caruru,
vatapá. Essas são apenas algumas heranças gastronômicas que carregamos da nossa
veia africana.
Além da comida, muitas festas brasileiras são originadas na
África. Como por exemplo o período do ano favorito de muita gente: O carnaval.
A alegria, cores, ritmos, danças e coreografias trazem traços preciosos da
nossa história e justamente por isso é tão importante preservar tais
celebrações.
O Maracatu em Pernambuco, o uso de branco no final do ano, a
Folia de Reis muito celebrada no estado de Minas Gerais também são traços
culturais entrelaçados entre a nossa história e a Africana.
Mas, se tem um traço cultural forte e inegável entre esses
dois povos que já podem ser considerado um, esse traço é a fé.
O Brasileiro é um povo religioso desde a origem de sua
história e muito dessa cultura veio com a chegada dos povos africanos. A
religião do povo africano em contato com as outras culturas deram origem a
novas crenças, como por exemplo o Candomblé e a Umbanda que mistura elementos
do catolicismo e do espiritismo.
É importante valorizar essas culturas africanas, sem
romantizar a democracia racial no Brasil. A perseguição religiosa, cultural e o
preconceito racial infelizmente é uma realidade no contexto social brasileiro.
A duros passos, a realidade vem mudando através de muito empenho da comunidade
negra. Portanto, conhecer, apoiar e construir uma sociedade mais justa sempre
será papel de toda a sociedade: principalmente alunos e educadores.
ATIVIDADES. (OBSERVANDO OS MAPAS RESPONDA)
1-QUAIS SÃO AS REGIÕES COM MAIOR
CONCENTRAÇÃO DE CAPOEIRA NO TERRITÓRIO BRASILEIRO?
2-QUAIS AS DUAS LINGUAS INDÍGINAS MAIS
FALA NO BRASIL, ANTES DA COLONIZAÇÃO EUROPÉIA?
3-QUAL REGIÃO DO BRASIL ONDE
ENCONTRAMOS MAIOR NÚMERO, DE ESCOLAS DE SAMBA?
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(09-06-2021)
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LEITURA E ANÁLISE DE VÍDEO, GRÁFICOS, TABELAS, MAPAS, IMAGENS E TEXTOS.
REVISÃO – MIGRAÇÃO E FORMAÇÃO TERRITORIAL DO BRASIL.
Migrações internas e externas no Brasil!
Dentro de um mesmo país, as pessoas se deslocam. Chamamos esse deslocamento de migrações internas, em que pessoas se movimentam entre regiões, estados ou municípios. Há várias causas que colaboraram para que esse tipo de fluxo migratório ocorra, como o fator econômico. Além da migrações internas, houve e há a entrada de imigrantes no Brasil. A esse fluxo internacional, damos o nome de migrações externas. Elas acontecem, geralmente, por causa de problemas políticos ou guerras no país de origem imigrantes.
A Grande Região com maior percentual de população urbana é o Sudeste, com 93,14% das pessoas vivendo em áreas urbanas. A Região Nordeste é a que conta com o maior percentual de habitantes vivendo em áreas rurais, 26,88%.
Nas décadas de 1970 e 1980 o Brasil sofreu um intenso processo de êxodo rural. A mecanização da produção agrícola expulsou trabalhadores do campo que se deslocaram para as cidades em busca de oportunidades de trabalho. Hoje, o deslocamento do campo para a cidade continua, porém, em percentuais menores.
Qual o tipo de migração interna mais comum no Brasil?
É o êxodo rural – movimento da população das áreas rurais para as áreas urbanas – o que mais ocorre no Brasil. Isso ocorre devido a diversos fatores relacionados às condições dos moradores das áreas rurais, como:
· Concentração de terras;
· Superexploração da mão-de-obra;
· Poucas oportunidades de trabalho para os jovens;
· Carência de escolas nas áreas rurais;
· Secas prolongadas ou enchentes;
· Baixos salários;
· Mecanização de algumas lavouras.
Essas são as causas que expulsaram os cidadãos brasileiros do campo na segunda metade do século XX.
Será que a vida na cidade são só flores?
Aí que você se engana, queride. Apesar de haver muitas boas oportunidades para as pessoas na cidade, foi criada uma falsa ilusão que todos poderiam ter melhores condições de vida nela, como:
· Bons empregos nas indústrias e serviços;
· Salários mais altos;
· Maior acesso à assistência médica e educação.
Esses aspectos funcionaram como um atrativo que provoca a mudança de populações do campo para a cidade.
Quais as consequências do êxodo rural?
Como consequência do êxodo rural, tivemos: o grande crescimento da população urbana e a diminuição proporcional da população rural em nosso país.
Esse movimento do campo para a cidade ocasionou o intenso processo de urbanização ocorrido, principalmente, após as décadas de 1950 e 1960.
Qual a consequência desse movimento migratório?
É triste dizer, mas surgiu uma grande massa de excluídos nos grandes centros urbanos de nosso país. Essa população habita, geralmente, as periferias dessas cidades, em bairros desprovidos de infraestrutura, de transportes e de saneamento básico, muitas vezes formando as chamadas favelas.
Outros movimentos da população:
Ah, quase esqueci de dizer! Além do êxodo rural, existem os movimentos da população:
· de áreas rurais para áreas rurais;
· de áreas urbanas para áreas rurais (êxodo urbano);
· de áreas urbanas para áreas urbanas.
Movimento pendular
Em regiões urbanizadas, são comuns movimentos diários de pessoas que saem de bairros periféricos para trabalhar em áreas centrais. Esses são chamados de movimentos pendulares, por lembrar o mecanismo do pêndulo de um relógio (que vai e vem).
Movimento sazonal
Em áreas agrícolas é comum o movimento de trabalhadores para outras regiões, em que há necessidade de mão-de-obra para o cultivo de algum produto (períodos de safra). São os movimentos sazonais (transumância), assim chamados por se realizarem conforme as estações de plantio e colheita.
O que motivou fluxo migratório na Região Sul?
A partir da década de 1970, a Região Sul passou a ter importância como área de saída populacional em direção à nova fronteira agrícola brasileira (MT, RO) e estados do Nordeste (CE, RN, AL e BA).
Na Região Sul, houve o aumento das culturas mecanizadas (a soja), a geada negra que atingiu a cafeicultura e o crescimento do tamanho médio das propriedades foram fatores que colaboraram para a expulsão dos trabalhadores rurais e dos pequenos proprietários. No Paraná, por exemplo, registrou-se a maior saída de migrantes do Sul.
Além da Região Sul, houve intenso fluxo em quais regiões do Brasil?
A população da Região Centro-Oeste cresceu 73% na década de 1970, enquanto a Norte obteve maior crescimento populacional na década de 1980. Nessas duas regiões, o crescimento deu-se em razão do intenso fluxo migratório, favorecido pelo projeto de colonização e pela abertura de novas rodovias.
O novo retrato do Brasil mostra a presença de polos regionais de desenvolvimento e uma tendência à urbanização. Metrópoles tais como São Paulo e Rio de Janeiro, que sempre se destacaram como centros de atração, tiveram as menores taxas de crescimento. Este novo quadro demográfico exigirá alterações nas políticas públicas e nos investimento privados.
A violência impulsiona a migração?
Infelizmente, a violência urbana “empurra” as pessoas para municípios de médio e grande porte distanciados da metrópole em busca de melhores condições de vida e de segurança.
Por que os nordestinos deixaram de ser migrantes internos?
Pois é, eles voltaram, mas isso aconteceu porque eles perceberam que, no nordeste, poderiam ter uma vida melhor. A volta de nordestinos aos seus estados de origem também foi significativa, e começa a mudar o perfil do nordeste de área de expulsão populacional. A realocação produtiva que vem ocorrendo no Brasil resultou no fortalecimento da economia da região através da expansão industrial, de atividades agropecuárias e do turismo. Com o aumento das possibilidades de emprego e renda, o nordeste tem atraído pessoas de outras regiões do país.
QUAIS FORAM OS PRINCIPAIS FLUXOS MIGRATÓRIOS INTERNOS NO SÉCULO XX?
1. Fluxos migratórios do Nordeste para os grandes centros urbanos do Sudeste, mais intensamente após a década de 1950, sobretudo em direção ao Estado de São Paulo.
2. Fluxos migratórios do Nordeste para a Amazônia em direção às novas áreas agrícolas e aos garimpo, após a década de 1960.
3. Fluxos migratórios do Nordeste e Sudeste para o Centro-Oeste, entre as décadas de 1960 e 1970, principalmente devido à construção de Brasília.
4. Fluxos migratórios dos estados do Sul, além de São Paulo e Minas Gerais, para o Centro-Oeste e o Norte, especialmente a partir da década de 1970, com a expansão das áreas de colonização agrícola.
AS MIGRAÇÕES EXTERNAS NO BRASIL
Como começaram as migrações externas no Brasil?
O Brasil foi o quarto país a receber pessoas de outros países na América, ficando atrás dos Estados Unidos, da Argentina e do Canadá. O marco do início da imigração em nosso país foi o decreto assinado em 1808 por Dom João VI, que permitia a posse de terras por estrangeiros. A partir daí, grandes contingentes de portugueses, italianos, alemães, espanhóis, eslavos e japoneses, entre outros, procuraram o Brasil como nova pátria.
Formação e organização do território brasileiro
Estudar a formação do território brasileiro é uma forma de conhecer nossa história e compreender algumas das características que mais se destacam em nosso país – a vasta extensão territorial, a importância da agricultura na economia e na cultura de grande parte de nossa população. Além disso, permite compreender o território enquanto conceito estreitamente atrelado à noção de soberania e de controle político do Estado Nacional.
Geografia do Brasil
Os primeiros núcleos urbanos surgiram no litoral em decorrência do modo de ocupação do território brasileiro.
O território do Brasil ocupa uma área de 8 514 876 km². Em virtude de sua extensão territorial, o Brasil é considerado um país continental por ocupar grande parte da América do Sul. O país se encontra em quinto lugar em tamanho de território.
A população brasileira está irregularmente distribuída, pois grande parte da população habita na região litorânea, onde se encontram as maiores cidades do país. Isso nada mais é do que uma herança histórica, resultado da forma como o Brasil foi povoado, os primeiros núcleos urbanos surgiram no litoral.
Até o século XVI, o Brasil possuía apenas a área estabelecida pelo Tratado de Tordesilhas, assinado em 1494 por Portugal e Espanha. Esse tratado dividia as terras da América do Sul entre Portugal e Espanha.
Os principais acontecimentos históricos que contribuíram para o
povoamento do país foram:
No século XVI: a ocupação limitava-se ao litoral, a principal
atividade econômica desse período foi o cultivo de cana para produzir o açúcar,
produto muito apreciado na Europa, a produção era destinada à exportação. As
propriedades rurais eram grandes extensões de terra, cultivadas com força de
trabalho escrava. O crescimento da exportação levou aos primeiros centros
urbanos no litoral, as cidades portuárias.
Século XVII e XVIII: foram marcados pela produção pastoril que adentrou a oeste do país e também pela descoberta de jazidas de ouro e diamante nos estados de Goiás, Minas Gerais e Mato Grosso. Esse período foi chamado de aurífero e fez surgir várias cidades.
Século XIX: a atividade que contribuiu para o processo de urbanização foi a produção de café, principalmente nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo. Essa atividade também contribuiu para o surgimento de várias cidades.
Eduardo
de Freitas
Graduado em Geografia
Formação do território brasileiro
(Juliana Bezerra Professora de História)
Agora observe a imagem das Capitanias Hereditárias.
Fonte: Encyclopædia Britannica, Inc. Disponível em: <https://escola.britannica.com.br/pesquisa/artigos/capitanias/recursos/177618>. Acesso em: 18 de Fevereiro de 2021.
A formação do território brasileiro começou antes da chegada dos portugueses.
Para evitar conflitos entre Espanha e Portugal, os dois países assinaram o Tratado de Tordesilhas (1494). Este estabelecia os limites das terras a serem ocupadas e exploradas na América.
A primeira região a ser povoada pelos portugueses foi o litoral, especialmente o nordestino. Ali se estabeleceram as plantações de cana de açúcar, os engenhos, e os portos.
Paralelo a isso, os colonos organizavam expedições em busca de mão de obra, metais e pedras preciosas.
O território brasileiro no período colonial
O Tratado de Tordesilhas obrigava os portugueses a permanecerem no litoral. Com isso, a primeira atividade econômica foi a exploração do pau-brasil e em seguida, o plantio da cana de açúcar.
Observe o aspecto do mapa brasileiro com os limites do Tratado de Tordesilhas e as capitanias hereditárias:
Com a União Ibérica (1580-1640), o Tratado de Tordesilhas deixa de ter validade. Desta maneira, os colonos portugueses podem ir para o interior. Com isso, encontram ouro e pedras preciosas nas regiões hoje conhecidas como Mato Grosso, Goiás e Minas Gerais.
Com o fim da União Ibérica e o restabelecimento da monarquia em Portugal, os portugueses se expandem para o sul e fundam a Colônia do Sacramento, em 1680. A fim de resguardar aquelas terras, os espanhóis respondem criando Os Sete Povos das Missões (Sete Povos das Missões é o nome que se deu ao conjunto de sete aldeamentos indígenas fundados pelos Jesuítas espanhóis na Região do "Rio Grande de São Pedro", atual Rio Grande do Sul, composto pelas reduções de São Francisco de Borja, São Nicolau, São Miguel Arcanjo, São Lourenço Mártir, São João Batista, São Luiz Gonzaga e Santo Ângelo Custódio). Os Sete Povos também são conhecidos como Missões Orientais, por estarem localizados a leste do Rio Uruguai. Com os ataques dos bandeirantes, os jesuítas espanhóis fugiram da área do Guairá.onde jesuítas e índios guaranis viveriam.
Posteriormente, começa na Europa a Guerra de Sucessão (1700)
É possível distinguir quatro períodos sucessivos de imigração no Brasil: período alemão (1850-1871); período ítalo-eslavo (1872-1886); período italiano (1887-1914) – foi o período de maior entrada, chegando a atingir 100 mil imigrantes anuais; período japonês (1920-1934).
No Brasil, a imigração foi forçada ou espontânea?
Na maior parte das vezes, provocada, e raramente espontânea. Por esse motivo, as maiores entradas coincidiram com períodos em que houve escassez de mão de obra na lavoura, intensificando-se, por isso, a propaganda brasileira no exterior.
https://brasilescola.uol.com.br/historiab/migracoes.htm
ATIVIDADE
1-QUAL A REGIÃO DO BRASIL, ONDE TEM MAIOR PORCENTAGEM DE POPULÇÃO URBANA, E QUAL É ESSA PORCENTAGEM?
2- NAS DÉCADAS DE 1970 E 1980 NO BRASIL, O QUE OCORREU COM OS TRABALHADORES DO CAMPO?
3-COMO COMEÇARAM AS MIGRAÇÕES EXTERNAS NO BRASIL?
4-ESTUDAR A FORMAÇÃO DO TERRITÓRIO BRASILEIRO É UMA FORMA DE CONHECER, O QUÊ?
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Aula do 7ano Geografia (26-05-2021)
Migrações internas e externas no Brasil!
Dentro de um mesmo país, as pessoas se deslocam. Chamamos esse deslocamento de migrações internas, em que pessoas se movimentam entre regiões, estados ou municípios. Há várias causas que colaboraram para que esse tipo de fluxo migratório ocorra, como o fator econômico. Além da migrações internas, houve e há a entrada de imigrantes no Brasil. A esse fluxo internacional, damos o nome de migrações externas. Elas acontecem, geralmente, por causa de problemas políticos ou guerras no país de origem imigrantes.
A Grande Região com maior percentual de população urbana é o Sudeste, com 93,14% das pessoas vivendo em áreas urbanas. A Região Nordeste é a que conta com o maior percentual de habitantes vivendo em áreas rurais, 26,88%.
Nas décadas de 1970 e 1980 o Brasil sofreu um intenso processo de êxodo rural. A mecanização da produção agrícola expulsou trabalhadores do campo que se deslocaram para as cidades em busca de oportunidades de trabalho. Hoje, o deslocamento do campo para a cidade continua, porém, em percentuais menores.
Qual o tipo de migração interna mais comum no Brasil?
É o êxodo rural – movimento da população das áreas rurais para as áreas urbanas – o que mais ocorre no Brasil. Isso ocorre devido a diversos fatores relacionados às condições dos moradores das áreas rurais, como:
· Concentração de terras;
· Superexploração da mão-de-obra;
· Poucas oportunidades de trabalho para os jovens;
· Carência de escolas nas áreas rurais;
· Secas prolongadas ou enchentes;
· Baixos salários;
· Mecanização de algumas lavouras.
Essas são as causas que expulsaram os cidadãos brasileiros do campo na segunda metade do século XX.
Será que a vida na cidade são só flores?
Aí que você se engana, queride. Apesar de haver muitas boas oportunidades para as pessoas na cidade, foi criada uma falsa ilusão que todos poderiam ter melhores condições de vida nela, como:
· Bons empregos nas indústrias e serviços;
· Salários mais altos;
· Maior acesso à assistência médica e educação.
Esses aspectos funcionaram como um atrativo que provoca a mudança de populações do campo para a cidade.
Quais as consequências do êxodo rural?
Como consequência do êxodo rural, tivemos: o grande crescimento da população urbana e a diminuição proporcional da população rural em nosso país.
Esse movimento do campo para a cidade ocasionou o intenso processo de urbanização ocorrido, principalmente, após as décadas de 1950 e 1960.
Qual a consequência desse movimento migratório?
É triste dizer, mas surgiu uma grande massa de excluídos nos grandes centros urbanos de nosso país. Essa população habita, geralmente, as periferias dessas cidades, em bairros desprovidos de infraestrutura, de transportes e de saneamento básico, muitas vezes formando as chamadas favelas.
Outros movimentos da população:
Ah, quase esqueci de dizer! Além do êxodo rural, existem os movimentos da população:
· de áreas rurais para áreas rurais;
· de áreas urbanas para áreas rurais (êxodo urbano);
· de áreas urbanas para áreas urbanas.
Movimento pendular
Em regiões urbanizadas, são comuns movimentos diários de pessoas que saem de bairros periféricos para trabalhar em áreas centrais. Esses são chamados de movimentos pendulares, por lembrar o mecanismo do pêndulo de um relógio (que vai e vem).
Movimento sazonal
Em áreas agrícolas é comum o movimento de trabalhadores para outras regiões, em que há necessidade de mão-de-obra para o cultivo de algum produto (períodos de safra). São os movimentos sazonais (transumância), assim chamados por se realizarem conforme as estações de plantio e colheita.
O que motivou fluxo migratório na Região Sul?
A partir da década de 1970, a Região Sul passou a ter importância como área de saída populacional em direção à nova fronteira agrícola brasileira (MT, RO) e estados do Nordeste (CE, RN, AL e BA).
Na Região Sul, houve o aumento das culturas mecanizadas (a soja), a geada negra que atingiu a cafeicultura e o crescimento do tamanho médio das propriedades foram fatores que colaboraram para a expulsão dos trabalhadores rurais e dos pequenos proprietários. No Paraná, por exemplo, registrou-se a maior saída de migrantes do Sul.
Além da Região Sul, houve intenso fluxo em quais regiões do Brasil?
A população da Região Centro-Oeste cresceu 73% na década de 1970, enquanto a Norte obteve maior crescimento populacional na década de 1980. Nessas duas regiões, o crescimento deu-se em razão do intenso fluxo migratório, favorecido pelo projeto de colonização e pela abertura de novas rodovias.
O novo retrato do Brasil mostra a presença de polos regionais de desenvolvimento e uma tendência à urbanização. Metrópoles tais como São Paulo e Rio de Janeiro, que sempre se destacaram como centros de atração, tiveram as menores taxas de crescimento. Este novo quadro demográfico exigirá alterações nas políticas públicas e nos investimento privados.
A violência impulsiona a migração?
Infelizmente, a violência urbana “empurra” as pessoas para municípios de médio e grande porte distanciados da metrópole em busca de melhores condições de vida e de segurança.
Por que os nordestinos deixaram de ser migrantes internos?
Pois é, eles voltaram, mas isso aconteceu porque eles perceberam que, no nordeste, poderiam ter uma vida melhor. A volta de nordestinos aos seus estados de origem também foi significativa, e começa a mudar o perfil do nordeste de área de expulsão populacional. A realocação produtiva que vem ocorrendo no Brasil resultou no fortalecimento da economia da região através da expansão industrial, de atividades agropecuárias e do turismo. Com o aumento das possibilidades de emprego e renda, o nordeste tem atraído pessoas de outras regiões do país.
QUAIS FORAM OS PRINCIPAIS FLUXOS MIGRATÓRIOS INTERNOS NO SÉCULO XX?
1. Fluxos migratórios do Nordeste para os grandes centros urbanos do Sudeste, mais intensamente após a década de 1950, sobretudo em direção ao Estado de São Paulo.
2. Fluxos migratórios do Nordeste para a Amazônia em direção às novas áreas agrícolas e aos garimpo, após a década de 1960.
3. Fluxos migratórios do Nordeste e Sudeste para o Centro-Oeste, entre as décadas de 1960 e 1970, principalmente devido à construção de Brasília.
4. Fluxos migratórios dos estados do Sul, além de São Paulo e Minas Gerais, para o Centro-Oeste e o Norte, especialmente a partir da década de 1970, com a expansão das áreas de colonização agrícola.
AS MIGRAÇÕES EXTERNAS NO BRASIL
Como começaram as migrações externas no Brasil?
O Brasil foi o quarto país a receber pessoas de outros países na América, ficando atrás dos Estados Unidos, da Argentina e do Canadá. O marco do início da imigração em nosso país foi o decreto assinado em 1808 por Dom João VI, que permitia a posse de terras por estrangeiros. A partir daí, grandes contingentes de portugueses, italianos, alemães, espanhóis, eslavos e japoneses, entre outros, procuraram o Brasil como nova pátria.
É possível distinguir quatro períodos sucessivos de imigração no Brasil: período alemão (1850-1871); período ítalo-eslavo (1872-1886); período italiano (1887-1914) – foi o período de maior entrada, chegando a atingir 100 mil imigrantes anuais; período japonês (1920-1934).
No Brasil, a imigração foi forçada ou espontânea?
Na maior parte das vezes, provocada, e raramente espontânea. Por esse motivo, as maiores entradas coincidiram com períodos em que houve escassez de mão de obra na lavoura, intensificando-se, por isso, a propaganda brasileira no exterior.
Quais os fatores favoráveis à imigração?
Entre os vários fatores, podemos citar os seguintes:
· Grande extensão do território e escassez de população;
· Desenvolvimento da agricultura cafeeira no Planalto Paulista, que passou a exigir numerosa mão de obra;
· Dificuldades em obter escravos africanos após a extinção do tráfico (1850);
· Abolição da escravatura (13/5/1888);
· Incentivo de certos governos de países europeus;
· Crise econômica na Itália, Alemanha e Espanha, caracterizada pelo desemprego, estimulando o fluxo imigratório para o Brasil.
Por que a vinda dos imigrantes ao Brasil diminuiu a partir de 1930?
A causa da redução foi um conjunto de fatores, dentre os quais podemos citar:
· A crise da Bolsa de Valores de Nova York em 1929, que causou instabilidade econômica mundial;
· A queda do preço do café, principal fonte de divisas para o Brasil;
· A Lei de Cotas da Imigração, instituída em 1934 no governo Vargas;
· A reestruturação econômica depois da Segunda Guerra Mundial (1939-1945);
· O golpe militar de 1964, período de instabilidade política e social no país;
· O aumento da dívida externa e a repressão política, que desestimularam as migrações internacionais.
O que aconteceu no início da década de 1980?
Essa década é conhecida como “década perdida”, o baixo crescimento econômico fez o Brasil conhecer um processo novo em sua dinâmica populacional – a emigração de brasileiros, principalmente para os Estados Unidos, Japão, Europa e América Latina.
https://blog.explicae.com.br/ciencias-humanas/migracoes-brasil-enem
Migrações
O deslocamento de parcelas da população
de um para outro ponto do Brasil foi uma constante desde o período colonial.
Habitantes das zonas rurais dirigindo-se para as cidades, trabalhadores
transferindo-se provisoriamente de um local para outro local, em busca de
trabalho temporário, e famílias inteiras retirando-se da Região Nordeste para
fugir das secas são os aspectos mais comuns de migrações internas no Brasil.
A industrialização da Região Sudeste foi um poderoso atrativo para os
habitantes do Nordeste, periodicamente assolado pelas secas. Quando o fluxo
imigratório europeu diminuiu em razão da guerra de 1914-1918, acentuou-se o
números de migrantes nordestinos que se dirigiram para o sudeste,
principalmente para São Paulo. Os problemas econômicos que deram origem a esse
tipo de migração interna, bem como os problemas sociais dele resultantes, não
se limitaram à Primeira República; pelo contrário, estendem-se até hoje.
A imigração brasileira foi intensa durante a República Velha. A abolição da
escravatura, ocorrida pouco antes da proclamação do regime republicano,
favoreceu a vinda de estrangeiros. Só em 1891 vieram para o Brasil mais de
200.000 imigrantes.
No governo de Epitácio Pessoa, foram adotadas certas medidas restritivas à
imigração, com o objetivo de selecionar melhor os imigrantes. A partir de 1930,
as medidas restritivas acentuaram-se, em razão do índice de desemprego causado
pela crise de 1929. Isso fez diminuir consideravelmente a vinda de estrangeiros
para o Brasil.
https://brasilescola.uol.com.br/historiab/migracoes.htm
Migrações Internas e Externas: revise esses fenômenos populacionais!
As migrações são caracterizadas pelo deslocamento de pessoas, num determinado espaço. Vamos entender como funciona essa dinâmica no Brasil? Então, revise aqui no blog!
Migração ou Imigração? – Você sabe as diferenças? Veja aqui uma revisão sobre as Migrações internas e externas no Brasil. confira.
A população brasileira é constituída por uma grande miscigenação de etnias e culturas. Os brasileiros são uma mistura principalmente de povos europeus e africanos que Emigraram para o Brasil a partir de seus países de origem entre meados do século XIX e XX, e que aqui se tornaram Imigrantes ao chegar.
Eles se somaram à população indígena original e aos portugueses que aportaram em 1500. Da Europa vieram depois mais portugueses, italianos, espanhóis e alemães entre três e quatro séculos após o descobrimento. Já no século XX vieram os asiáticos japoneses e do Oriente Médio os sírio-libaneses, entre outros.
E, no período do entre-guerras no século XX diversas pequenas ondas de países da Europa e do Oriente Médio também emigraram de seus países para o Brasil.
Diferenças entre Migração e Imigração
Veja um resumo simples e rápido com o professor Felipe, do canal Curso Enem Gratuito, para você compreender as diferenças entre Migração & Imigração.
A imigração é considerada o ato de entrar em um país permanente ou temporariamente a fim de trabalhar, se estabelecer, e muitas vezes ir buscar melhores condições de vida. Foi isso que os Europeus, Orientais e Asiáticos vieram buscar. Já os africanos negros vieram forçados, na condição de escravos.
A imigração influenciou cidades e inclusive modificou as paisagens brasileiras, pois esses povos construíram casas e comércios com a arquitetura do seu país de origem. A tradição também se estabeleceu na cultura, culinária, e até mesmo na língua (preservada até hoje em algumas cidades).
A agricultura foi a base do trabalho de muitos imigrantes, com destaque para a plantação de vinícolas na região sul, por exemplo. Também há forte marca dos imigrantes na indústria metal-mecânica no Rio Grande do Sul e no Estado de Santa Catarina, e na indústria têxtil no Vale do Itajaí, em Santa Catarina.
Entendeu o fenômeno da Imigração?
Agora vamos entender o que é a Migração e suas diferenciações! Fique atento!
Migração interna ou inter-regional – É aquela onde pessoas migram dentro do próprio país, mudando de região ou cidade. Ex: uma família que mora no estado da Bahia e migra para o Rio Grande do Sul.
Entre os grandes exemplos de migração interna no Brasil estão os êxodos do Nordeste para o Sudeste, com os nordestinos fugindo da seca e de condições precárias de vida, e também a grande migração de nordestinos em direção à fronteira Oeste, para trabalhar na região Norte no chamado Ciclo da Borracha. Foram os ‘Seringueiros’.
Na segunda metade do século XX o Brasil testemunhou outro grande processo de migração interna com a mudança de famílias de agricultores das regiões Oeste do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e do Paraná em direção ao Centro-Oeste e depois para o Norte do País, para abrir novas frentes agrícolas.
Migrações Rural ou urbana- É caracterizada pela saída de pessoas da área rural para a área urbana, devido à mecanização da agricultura, pela busca por empregos nas indústrias, comércio e outros setores. O contrário também acontece: da área urbana para a rural, porém é incomum.
Migrações Internas no Brasil
As migrações internas no Brasil intensificaram-se no século XX e estão diretamente ligadas à dinâmica econômica do país.
As migrações internas – também chamadas de migrações inter-regionais – representam as dinâmicas dos fluxos migratórios existentes no interior de um dado território. No caso do Brasil, é possível identificar alguns vetores migratórios que se manifestam desde o período colonial, mas que se intensificaram a partir do início do século XX.
O que se pode notar é que esse processo esteve sempre ligado à dinâmica econômica do país, mas que a composição estrutural também exerceu uma importante influência. Inicialmente, os sistemas de transportes não eram muito avançados, assim como a estrutura das rodovias e ferrovias no país não possibilitava o deslocamento em massa de grande parte da população. Além disso, as baixas condições de vida em boa parte do território e a predominância do trabalho escravo em alguns períodos da história do país também funcionaram como um dificultador para a ocorrência de grandes fluxos migratórios.
O principal vetor das migrações do Brasil nos últimos tempos foi do Nordeste do país e do Norte de Minas Gerais para as regiões Sudeste e Sul, notadamente as grandes metrópoles, como São Paulo, Rio de Janeiro e Campinas. Esse fluxo iniciou-se no final do século XIX, mas se consolidou de forma mais acentuada ao longo do século XX, quando o Nordeste conheceu o seu declínio econômico e o Sudeste brasileiro industrializou-se a partir das infraestruturas herdadas da economia cafeeira da região.
Esse vetor migratório ainda existe, mas podemos dizer que ele começou a diminuir a partir da década de 1980. Em 2001, segundo dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o número de pessoas saindo do Nordeste rumo ao Sudeste foi, pela primeira vez, menor do que o do sentido contrário. Essa tendência repetiu-se anualmente até 2008.
A dinâmica dos fluxos migratórios no Brasil vem se alterando nos últimos tempos
(Publicado por: Rodolfo F. Alves Pena)
https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/migracoes-internas-no-brasil.htm
ATIVIDADE
1-QUAIS MOTIVOS LEVAM AS PESSOAS SAIR DO CAMPO OU ZONA RURAL E IREM MORAR NAS CIDADES?
2-EXPLIQUE. QUAL A DIFERENÇA EM MIGRAÇÃO E IMIGRAÇÃO?
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PROF.
NEUZA WHATSAPP 97682.8314, EMAIL: arieiven@hotmail.com
PROF. CÍNTIA, EMAIL: cintiacri@prof.educacao.sp.gov.br
7º ANO – AULA DE GEOGRAFIA.
MAPAS TEMÁTICOS DO BRASIL.PARTE 1 E 2 12/05/2021 PROF.ª CÍNTIA E NEUZA
CARTOGRAFIA
• A PALAVRA CARTOGRAFIA TEM ORIGEM NA LÍNGUA PORTUGUESA, TENDO SIDO REGISTRADA PELA PRIMEIRA VEZ EM 1839 NUMA CORRESPONDÊNCIA, INDICANDO A IDEIA DE UM TRAÇADO DE MAPAS E CARTAS. HOJE, ENTENDEMOS CARTOGRAFIA COMO A REPRESENTAÇÃO GEOMÉTRICA PLANA, SIMPLIFICADA E CONVENCIONAL DE TODA A SUPERFÍCIE TERRESTRE, OU DE PARTE DESTA, APRESENTADA POR MEIO DE MAPAS, CARTAS OU PLANTAS.
CARTOGRAFIA
Por meio da cartografia, quaisquer levantamentos (ambientais, socioeconômicos, educacionais, de saúde ou outros) podem ser representados espacialmente, retratando a dimensão territorial, facilitando e tornando mais eficaz a sua compreensão.
TIPOS DE MAPAS TEMÁTICOS
• MAPAS FÍSICOS REPRESENTAM AS CARACTERÍSTICAS NATURAIS DE UM LUGAR, COMO CLIMA, RELEVO, VEGETAÇÃO, GEOLOGIA, HIDROLOGIA, PEDOLOGIA OU GEOMORFOLOGIA;
• MAPAS ECONÔMICOS REPRESENTAM AS DIFERENTES ATIVIDADES ECONÔMICAS DE UM LUGAR, COMO PIB, RENDA PERCAPITA, INDÚSTRIA, AGRICULTURA, PECUÁRIA, MINERAÇÃO OU SERVIÇOS;
• MAPAS POLÍTICOS REPRESENTAM AS DIVISÕES DOS CONTINENTES, POLÍTICO-TERRITORIAIS ENTRE PAÍSES, COMO ESTADOS OU MUNICÍPIOS;
• MAPAS DEMOGRÁFICOS REPRESENTAM A CONCENTRAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO DE UMA ÁREA;
• MAPAS SOCIOCULTURAIS REPRESENTAM A DISTRIBUIÇÃO E VARIEDADE DE ETNIA, RELIGIÕES, LÍNGUA, CLASSES SOCIAIS, ENTRE OUTROS; MAPAS SOCIOECONÔMICOS REPRESENTAM ÍNDICES DOS PAÍSES REFERENTES A DADOS SOCIAIS E ECONÔMICOS, COMO IDH OU GINI
CARTOGRAFIA TEMÁTICA
• A CARTOGRAFIA TEMÁTICA TEM COMO OBJETIVO GERAR A REPRESENTAÇÃO DAS INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS REFERENTES A UM OU VÁRIOS FENÔMENOS (FÍSICOS OU SOCIAIS) DE TODO O PLANETA OU DE UMA PARTE DELE. COMO EXEMPLOS DE MAPAS TEMÁTICOS, PODEMOS CITAR OS GEOLÓGICOS, DE VEGETAÇÃO E CLIMÁTICOS. A REPRESENTAÇÃO DOS FENÔMENOS OU TEMAS É AJUSTADA ÀS REFERÊNCIAS FÍSICAS QUE FIGURAM EM UMA BASE CARTOGRÁFICA.
ELEMENTOS DE UM MAPA
• TÍTULO: DETERMINA O LOCAL REPRESENTADO E O
TIPO DE MAPA;
• ESCALA: MEDIDA UTILIZADA (PROPORÇÃO ENTRE AS
DIMENSÕES REAIS E O ESPAÇO CARTOGRAFADO,
ALÉM DAS DISTÂNCIAS);
• LEGENDA: INDICA O SIGNIFICADO DOS SÍMBOLOS
PRESENTES NO MAPA;
• ORIENTAÇÃO: INDICAÇÃO DO NORTE;
• FONTE: DE ONDE VEIO A INFORMAÇÃO;
• COORDENADAS GEOGRÁFICAS: VALORES QUE
INDICAM A POSIÇÃO DE UM LUGAR NA SUPERFÍCIE
DA TERRA.
ELEMENTOS DE UM MAPA
IBGE: ATLAS GEOGRAFICO ESCOLAR, 2018,
P.90.ADPITADO PARA FINS DIDATICOS.
DISPONIVEL EM:
https//biblioteca.ibge.gov.br/visualização/livros/liv10
1627.pdf.acessoem:24 de março. 2021
ATIVIDADE Observe:
1. Qual o Tema do Mapa?
2. Por que o mapa em questão é considerado temático ?
EVOLUÇÃO DA DIVISÃO POLITICA-ADMINISTRATIVA
EVOLUÇÃO DA DIVISÃO
POLITICA-ADMINISTRATIVA
IBGE: ATLAS GEOGRAFICO ESCOLAR, 2018,
P.90.ADPITADO PARA FINS DIDATICOS.
DISPONIVEL EM:
https//biblioteca.ibge.gov.br/visualização/livros/liv10
1627.pdf.acessoem:24 de março. 2021
UNIDADES POLÍTICOS-ADMINISTRATIVAS
EVOLUÇÃO DA MALHA MUNICIPAL
MAPA
• REPRESENTAÇÃO NO PLANO, NORMALMENTE EM ESCALA PEQUENA, DOS ASPECTOS GEOGRÁFICOS, NATURAIS, CULTURAIS E ARTIFICIAIS DE TODA A SUPERFÍCIE (PLANISFÉRIO OU MAPA MUNDI), DE UMA PARTE (MAPAS DOS CONTINENTES), DE UMA SUPERFÍCIE DEFINIDA POR UMA DADA DIVISÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA (MAPA DO BRASIL, DOS ESTADOS E DOS MUNICÍPIOS) OU POR UMA DADA DIVISÃO OPERACIONAL OU SETORIAL (BACIAS HIDROGRÁFICAS, ÁREAS DE PROTEÇÃO AMBIENTAL E SETORES CENSITÁRIOS).
MAPA DO ESTADO DE SÃO PAULO-POLITICO
BASE CARTOGRÁFICAS
• CONJUNTO DE DADOS GEOESPACIAIS DE REFERÊNCIA, ESTRUTURADOS EM BASES, PERMITINDO UMA VISÃO INTEGRADA DO TERRITÓRIO.
ATIVIDADE
1- QUAIS SÃO OS ELEMENTOS PRIMORDIAIS PARA A CORRETA LEITURA DOS MAPAS?
2-EXPLIQUE A RELAÇÃO DO TAMANHO DE UMA ESCALA COM A ÁREA REPRESENTADA E O NÍVEL DE DETALHAMENTO DOS MAPAS.
a)TÉCNICAS DE REPRESENTAÇÃO DO GLOBO ESFÉRICO DA SUPERFÍCIE TERRESTRE EM UM PLANO, POR ISSO, SEMPRE HAVERÁ DISTORÇÕES.
b) MAPAS TEMÁTICOS SÃO MAPAS ESPECIALIZADOS EM UM DETERMINADO TEMA, COMO ÁREAS INDUSTRIAIS, RELEVO, HIPSOMETRIA, CLIMA, DENTRE OUTROS.
c) OS SÍMBOLOS CARTOGRÁFICOS PODEM VARIAR ENTRE ZONAIS, LINEARES E PONTUAIS.
d) LEGENDA É A PARTE DE UM MAPA RESPONSÁVEL POR APONTAR A PROPORÇÃO ENTRE A SUPERFÍCIE REAL E A REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DESSA SUPERFÍCIE.
e) OS SIG’S (SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS) SÃO RESULTADO DA UNIÃO ENTRE AS TÉCNICAS MILENARES DA CARTOGRAFIA E AS INOVAÇÕES GRÁFICAS E TECNOLÓGICAS.
3. ROCHAS, RELEVO E SOLOS SÃO TEMAS RESPECTIVOS DOS SEGUINTES MAPAS:
A).PEDOLÓGICO, GEOMORFOLÓGICO E GEOLÓGICO. B).LITOLÓGICO, PEDOLÓGICO E GEOMORFOLÓGICO. C).GEOMORFOLÓGICO, TOPOGRÁFICO E FITO ECOLÓGICO. D).GEOLÓGICO, GEOMORFOLÓGICO E PEDOLÓGICO.
ATÉ A PRÓXIMA AULA.
https://docs.google.com/document/d/1F7j0FbVwpVbDw5Y5H_jljSe7RyH8uga4MUDTNMPHDQg/edit
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LEITURA E ANÁLISE DE MAPAS TEXTOS E IMAGENS.
Biodiversidade
Lana Magalhães
Professora de Biologia
Biodiversidade significa a variedade de vida e engloba a riqueza das espécies, dos genes que contém e dos ecossistemas que constituem o meio ambiente.
O conceito foi inicialmente conhecido por Diversidade Biológica. Porém, a partir da década de 80, ficou mais comum utilizar biodiversidade como sinônimo para o termo.
A definição mais conhecida de biodiversidade foi definida pela Convenção sobre a Diversidade Biológica, assinada no Brasil, durante a Rio-92. Assim, a biodiversidade significa:
"a variabilidade de organismos vivos de todas as origens; compreendendo, dentre outros, os ecossistemas terrestres, marinhos e outros ecossistemas aquáticos e os complexos ecológicos de que fazem parte; compreendendo ainda a diversidade dentro de espécies, entre espécies e de ecossistemas".
Atualmente, a biodiversidade é considerada em três níveis:
- Diversidade de espécies: É a riqueza de espécies existentes. Inclui todos os organismos da Terra, dos mais simples aos mais complexos.
- Diversidade genética: É a diversidade de genes entre os indivíduos de uma espécie.
- Diversidade de ecossistemas: É a diversidade de ecossistemas nos quais as comunidades biológicas habitam e interagem.
Todos os níveis são fundamentais para a sobrevivência das espécies, incluindo da espécie humana.
Os ambientes mais ricos em quantidade de espécies no planeta são: as florestas tropicais, os recifes de corais, os grandes lagos tropicais e as profundezas do mar.
Biodiversidade Brasileira
A biodiversidade brasileira é uma das mais ricas do planeta. Os números de espécies da fauna e flora do Brasil impressionam:
- 5.000 espécies de fungos (representações como cogumelos, mofos e bolores ) filamentosos e leveduras - 10% da diversidade mundial;
- 22% da diversidade de briófitas ( briófitas são plantas que apresentam como uma de suas principais características a ausência de vasos condutores de seiva, ou seja, são plantas chamadas de avasculares, exemplo musgos) do mundo;
- Cerca de 1.400 espécies de pteridófitas (pteridófitas, também chamadas plantas vasculares sem sementes ) - 12% da diversidade mundial;
- Maior diversidade de plantas angiospermas do mundo ) (elas possuem raiz, caule, folha, flores, semente e fruto). Estima-se mais de 45 mil espécies;
- Entre 90 a 120 mil espécies de insetos - 10% da diversidade mundial;
- Maior diversidade de peixes do mundo. Mais de 3.500 espécies;
- A fauna mais rica do mundo para o grupo dos anfíbios;
- Cerca de 1.800 espécies de aves;
- Mais de 650 espécies de mamíferos.
Isso faz com que o Brasil seja considerado o país da mega diversidade.
Grande
parte da biodiversidade brasileira é encontrada na Floresta Amazônica, Mata Atlântica e Cerrado.
Biodiversidade da Amazônia
A biodiversidade amazônica é exuberante
A Amazônia é a região do planeta com maior biodiversidade. Apesar disso, acredita-se que muitas espécies ainda nem foram conhecidas e descritas pela ciência, o que aumentaria ainda mais o número de espécies.
Acredita-se que a Amazônia possua quase 60% de todas as formas de vida do planeta. Porém, apenas 30% delas são conhecidas pela ciência.
Para se ter uma ideia, podem ser encontradas de 40 a 300 espécies de árvores diferentes por hectare. Na América do Norte, esse número varia entre 4 a 25.
Os insetos constituem a maior parte dos animais da Amazônia.
Grande parte das espécies encontradas na região amazônica são endêmicas, ou seja, só ocorrem lá.
Biodiversidade na Mata Atlântica
A Mata Atlântica é uma floresta tropical rica em espécies. Estima-se que até 8% das espécies do planeta habitem essa área.
Ao mesmo tempo, com a intensa destruição é também considerada como um dos ecossistemas mais ameaçados do mundo.
Ainda assim, a região abriga mais de 20 mil espécies de plantas. Existem ainda, 849 espécies de aves, 370 espécies de anfíbios, 200 espécies de répteis, 270 de mamíferos e 350 espécies de peixes.
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Biodiversidade no Cerrado
O bioma Cerrado é um dos locais com maior biodiversidade do planeta. É reconhecido como uma das savanas mais ricas do mundo.
Acredita-se que possua mais de 6 mil espécies de árvores e 800 espécies de aves. Apresenta, ainda, muitas espécies endêmicas.
Alguns estudos sugerem que a região do Cerrado abrigue cerca de 5% da fauna mundial.
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AMEAÇAS
Existem várias ameaças à conservação da biodiversidade, muitas delas resultam de atividades humanas.
O uso crescente de recursos naturais pelo homem coloca em risco a biodiversidade. A consequência mais grave é a extinção de espécies, que resulta na perda de biodiversidade.
As principais ameças são:
Destruição de habitats
A destruição de habitat é a maior ameaça à diversidade biológica. Isso ocorre em decorrência do desmatamento e queimadas.
A ampliação das cidades, áreas para agricultura, construção de estradas e exploração de recursos naturais resultam em destruição de áreas naturais.
Quando uma floresta é destruída, os seres que nela habitam precisam procurar um novo lugar para viver. Caso isso não aconteça, eles morrem.
Por exemplo, a Mata Atlântica foi intensamente devastada para atividades de agricultura e expansão de cidades. Atualmente, restam apenas 5% da mata original, o que resultou na destruição do habitat de inúmeras espécies..
Fragmentação do habitat
A fragmentação do habitat é o processo pelo qual uma grande e contínua área natural é reduzida ou dividida em fragmentos.
Os fragmentos originados tornam-se diferentes na área original e algumas espécies não toleram as novas características e acabam por se extinguir localmente.
Além disso, a fragmentação impede a dispersão de espécies para novos locais. Assim, elas ficam restritas a uma determinada área, o que interfere na sua sobrevivência.
Por exemplo, essa situação pode impedir a procura por alimento e parceiros sexuais. No caso de plantas, afeta a dispersão das sementes.
Introdução de espécies exóticas
As espécies exóticas são aquelas trazidas de um local e introduzidas em um novo ambiente em que não ocorrem naturalmente.
Além disso, podem se tornar invasoras, ou seja, reproduzem-se de tal modo que ocupam uma grande área e eliminam as espécies nativas.
Essas espécies podem deslocar espécies nativas através da competição por recursos do ambiente.
Um exemplo de espécie exótica invasora são as gramíneas africanas introduzidas no Brasil. No Cerrado brasileiro, elas são responsáveis pela extinção de espécies nativas.
Essas gramíneas ocupam todo o solo e impedem a germinação e sobrevivência de sementes de árvores nativas. Assim, ocorre a diminuição do número de indivíduos nativos e com o tempo a extinção.
Poluição dos habitats
A poluição pode resultar no desaparecimento de espécies, pois altera as condições naturais do ambiente.
Por exemplo, a liberação de esgotos em ambientes aquáticos e pesticidas no solo podem afetar a sobrevivência das espécies. Existem vários exemplos de rios poluídos associados à morte de peixes.
Importância
Enfim, a biodiversidade é uma das características fundamentais da natureza por ser responsável pela estabilidade dos ecossistemas e pelo seu equilíbrio.
Também apresenta grande potencial econômico, pois é considerada a base de muitas atividades: agrícolas, pecuárias, pesqueiras, florestais.
O seu potencial estende-se também a indústria da biotecnologia, ou seja, da fabricação de cosméticos, remédios, hormônios e sementes.
A biodiversidade possui valor ecológico, social, genético, econômico, científico, educacional, cultural e recreativo.
Logo, a sua conservação é de extrema importância para todos os seres vivos.
Curiosidades
- As florestas tropicais contêm mais da metade do número total de espécies do mundo.
- O termo hotspots é usado para caracterizar as regiões que apresentam elevada diversidade de espécies, mas que encontram-se ameaçadas de extinção e necessitam de ações voltadas à conservação.
- O Dia Internacional da Biodiversidade é comemorado em 22 de maio.
https://www.todamateria.com.br/biodiversidade/
Biodiversidade
Biodiversidade
é um termo usado pela primeira
vez na década de 1980 como sinônimo da expressão da
diversidade biológica. Falar em biodiversidade é falar da riqueza de espécies
de uma região bem como das variações ocorrentes nessas espécies.
Todas as áreas do planeta
apresentam biodiversidade, entretanto, em algumas regiões, ela é maior, porém
isso não significa que sua importância seja diminuída quando em menor
quantidade. Cada espécie tem seu papel na natureza e é fundamental para o
equilíbrio do ecossistema.
Conceito de biodiversidade
A expressão “diversidade biológica” é utilizada desde a década de 1980 e, inicialmente, fazia referência apenas ao número de espécies que viviam uma determinada região, ou seja, à quantidade de animais, plantas e micro-organismos de uma área. Seu significado tornou-se, com o tempo, mais complexo, incluindo-se também outros aspectos de diversidade, como a diversidade genética entre os organismos. Em 1986, o entomologista E. O. Wilson utilizou o termo biodiversidade em substituição à referida expressão.
As florestas tropicais apresentam grande biodiversidade.
A “Convenção sobre diversidade biológica”, criada na ECO-92, trata a respeito do tema biodiversidade. Nesse importante documento, a diversidade biológica é definida da seguinte forma:
“Diversidade biológica significa a variabilidade de organismos vivos de todas as origens, compreendendo, entre outros, os ecossistemas terrestres, marinhos e outros ecossistemas aquáticos e os complexos ecológicos de que fazem parte; compreendendo ainda a diversidade dentro de espécies, entre espécies e de ecossistemas.”
O Ministério do Meio Ambiente ainda frisa que “biodiversidade abrange toda a variedade de espécies de flora, fauna e micro-organismos; as funções ecológicas desempenhadas por estes organismos nos ecossistemas; e as comunidades, habitats e ecossistemas formados por eles”.
A riqueza da biodiversidade
Muitas espécies de seres vivos são encontradas em diferentes áreas do planeta, outras espécies, no entanto, são encontradas em apenas uma região. Algumas áreas são ricas em biodiversidade, enquanto outras apresentam uma pequena variedade de espécies. Fato é que a biodiversidade do planeta é imensa e pode ser observada em todos os ambientes, desde as profundezas dos oceanos até as mais altas montanhas.
De acordo com Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, o Brasil é o país que detém a maior biodiversidade de flora e fauna do planeta. Ainda de acordo com o instituto, são mais de 103.870 espécies animais e 43.020 espécies vegetais conhecidas pela ciência, e essa variedade de seres vivos e ecossistemas deve-se a fatores como clima e extensão territorial do nosso país. No Brasil, as regiões da Floresta Amazônica e da Mata Atlântica destacam-se nesse sentido.
Outras regiões do planeta não apresentam uma biodiversidade tão rica quanto a nossa, sendo esse o caso dos desertos. Uma das razões para que elas apresentem pouca biodiversidade é a baixa quantidade de chuvas. Além dos desertos, outra região que apresenta uma baixa biodiversidade é o bioma Tundra, estando esse resultado relacionado, entre outros fatores, com a baixa temperatura.
Leia também: Biomas brasileiros – mapa mental, resumo, fauna e flora]
Importância e necessidade de preservação da biodiversidade
A biodiversidade é importante em diversos aspectos. De acordo com a “Convenção sobre diversidade biológica”, a biodiversidade apresenta valores ecológico, genético, social, econômico, científico, educacional, cultural, recreativo e estético.
O desmatamento é responsável pela destruição do habitat de várias espécies.
No que diz respeito à importância ecológica, os motivos são claros: cada espécie do planeta apresenta uma papel no ecossistema. As plantas, por exemplo, são a base de toda a cadeia alimentar, além de servirem de moradia para algumas espécies e fornecerem oxigênio no processo de fotossíntese. Quando uma espécie entra em extinção, todo o ecossistema local é impactado.
A biodiversidade apresenta também importância econômica. Como sabemos, os seres vivos são importante matéria-prima na fabricação de alimentos, medicamentos, cosméticos, vestimentas e até habitação. Preservar é garantir, portanto, que esses recursos não faltem no futuro e que o meio ambiente permaneça em equilíbrio.
Apesar de saber da importância da biodiversidade, o ser humano ainda é responsável pela sua destruição. A poluição, o desmatamento e a exploração exagerada são algumas ações responsáveis pela redução da biodiversidade do planeta.
Leia também: Desmatamento na Amazônia – nos últimos 30 anos, causas e consequências
Dia Internacional da Biodiversidade
O Dia Internacional da Biodiversidade é comemorado, todos os anos, no 22 de maio. Essa data, criada pela Organização das Nações Unidas, é um momento de reflexão e conscientização a respeito da necessidade de cuidarmos da diversidade de vida na Terra. Todos os anos, um tema diferente é escolhido e ações diversas são realizadas em torno dele.
Por Vanessa Sardinha dos Santos - Professora de Biologia
https://brasilescola.uol.com.br/geografia/biodiversidade.htm
Curiosidades SISTEMA DE INFORMAÇÃO SOBRE BIODIVERSIDADE BRASILEIRA (SiBBR)
11/10/2019 Ecologia
Você sabia que o Brasil é considerado o país mais rico em biodiversidade do mundo? O nosso país está no topo da lista dos 18 países mais diversos do mundo, aqui é abrigado entre 15% e 20% da diversidade biológica global, com mais de 120 mil espécies de invertebrados, cerca de 9 mil vertebrados e mais de 4 mil espécies de plantas. Além disso, a cada ano os cientistas descobrem e adicionam dezenas de espécies novas a lista brasileira.
Alguns pesquisadores estimam que o número conhecido de plantas e animais no Brasil é em torno de apenas 60%, ou seja, ainda tem muita biodiversidade desconhecida em nosso território…
Você deve estar se perguntando como acontece o armazenamento dos dados de espécies já conhecidas com as que estão sendo descobertas. O Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações criou uma iniciativa, com apoio da ONU Meio Ambiente e do Fundo Mundial para o Meio Ambiente (GEF), de um Projeto Sistema de Informação sobre Biodiversidade, que vem sendo modificado em prol a compilação efetivas dos dados para facilitar o acesso aos dados, tornando essa ferramenta mais abrangente sobre a biodiversidade nacional.
Tal ferramenta é muito importante para o uso sustentável de recursos naturais, pois com o monitoramento de ganhos e perdas da biodiversidade e com esforços de conservação, é possível conhecer e entender os recursos, o que é fundamental para as gerações presentes e futuras do país. Essa base de dados existe desde 2014, mas agora passou por uma adaptação que foi baseada na infraestrutura da Plataforma ALA (Atlas o Living Australia), tornando a ferramenta mais funcional, facilitando a alimentação, integração e visualização dos dados e informações sobre a biodiversidade e ainda favorece o compartilhamento de informações entre o Brasil e outros países.
O Atlas do Sistema de Informação sobre a Biodiversidade Brasileira (SiBBR) é uma plataforma online que integra dados sobre a biodiversidade e os ecossistemas, provenientes de fontes diversas do Brasil e do exterior. Neste banco de dados apresenta informações de 160 mil espécies, com um número total de registros de ocorrência de cerca de 15 milhões. Para acessar é clicar: https://www.sibbr.gov.br
https://www.iguiecologia.com/sistema-de-informacao-sobre-biodiversidade-brasileira-sibbr/
Biodiversidade brasileira
Editoria: Revista Retratos | Marcelo Benedicto | Arte: Pedro Vidal
12/01/2018 14h00 | Última Atualização: 12/07/2019 11h14
O
território brasileiro abriga cerca de um terço de todas as florestas tropicais
do planeta e o maior sistema fluvial do mundo, além de reunir cerca de 1,8
milhão de espécies em seis biomas. Tal magnitude faz com que o Brasil esteja
entre os cinco países que possuem maior diversidade biológica na Terra. Os biomas
Amazônia, Cerrado, Caatinga, Mata Atlântica, Pantanal e Pampa são sistemas
naturais que ao longo da história sofreram o impacto dos ciclos econômicos e do
processo de ocupação do espaço brasileiro.
Suas denominações têm como referência o tipo de vegetação e o relevo
predominantes nos ambientes em que se situam. Ainda hoje, a diversidade
encontrada em cada um desses biomas pode ser percebida a partir de uma
comparação entre eles e através de uma observação das características internas
de cada um. Para realçar aspectos dessa diversidade, a Retratos selecionou informações que dão a
dimensão da variedade de espécies que compõem nossos biomas, representados em
áreas proporcionais ao espaço que cada um ocupa no território.
Quais são os biomas do Brasil?
23.nov.2018
Constantemente, as noções de cuidado com o meio ambiente e o desenvolvimento sustentável têm feito parte das discussões sociais.Para isso, é preciso entender a dimensão e a importância que a natureza possui para o planeta e, consequentemente, para a vida humana.
Uma das temáticas a respeito do meio ambiente são os biomas. Em suma, um bioma pode ser definido como um conjunto de ecossistemas que são influenciados pelas características latitudinais e climáticas de um lugar. Conheça um pouco mais sobre esse assunto:
Entendendo a fundo: o que são biomas?
Você provavelmente já reparou que em outros estados e até mesmo em cidades próximas, a vegetação e o clima podem mudar bastante. Pois bem, um bioma é o conjunto de elementos da flora e da fauna que são determinados pelos aspectos climáticos da região. Assim, os biomas localizam-se em espaços específicos e cada um possui uma biodiversidade única.
Os tipos de bioma podem variar entre
aquáticos e terrestres. Os biomas aquáticos podem ser divididos entre oceanos e
rios. Já os biomas terrestres possuem diversas ramificações, sendo que só no
Brasil existem 6 tipos diferentes. Além disso, os biomas terrestres podem ser
divididos em três grupos principais: desérticos, temperados e tropicais. Como o
Brasil é um país tropical, todos os seus biomas fazem parte desse grupo.
Biomas brasileiros
Devido ao seu grande tamanho territorial, o Brasil abriga diferentes biomas, sendo inclusive considerado um “país rico” devido à sua biodiversidade. Conforme o mapa, os biomas brasileiros são:
Amazônia
Um dos maiores e mais ricos biomas brasileiros é o da Amazônia. Estima-se que aproximadamente 10% de todas as espécies vegetais e animais do mundo estejam concentradas nesse bioma. O clima predominante da Amazônia é equatorial úmido, ou seja, é bem quente e possui chuvas frequentes devido ao grande volume do rio Amazonas, um dos maiores do mundo. A maior floresta tropical do planeta localiza-se nesse bioma brasileiro: a Floresta Amazônica.
Estados com esse bioma: Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Roraima, Rondônia, Mato Grosso, Maranhão e Tocantins.
Cerrado
Após a Amazônia, o Cerrado é o segundo maior bioma brasileiro. O mais marcante desse bioma são os períodos climáticos bem definidos entre calor e chuva, caracterizando o clima tropical sazonal. A baixa umidade durante o inverno propicia altos índices de incêndios naturais. É um bioma extremamente rico em biodiversidade, porém os investimentos em proteção ambiental ainda são baixos, influenciados pela produção agrícola e a exploração de recursos naturais. Abriga as nascentes das 3 maiores bacias hidrográficas da América do Sul: Amazônica/Tocantins, São Francisco e Prata.
Estados com esse bioma: Distrito Federal, Goiás, Tocantins, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e áreas menores em outros estados brasileiros, como é o caso de São Paulo.
Mata Atlântica
A Mata Atlântica já não possui nem metade de sua extensão natural devido à ação do homem. Esse bioma está localizado na maior parte do litoral brasileiro, passando por mais da metade dos estados do país. É composto majoritariamente por árvores médias e altas, formando uma vegetação densa que influencia na acidez do solo devido à falta de contato com os raios solares. É considerado climaticamente como tropical úmido, o que revelam as altas temperaturas e umidade, fatores relacionados à proximidade com o Oceano Atlântico.
Estados com esse bioma: a Mata Atlântica percorre 14 estados, sendo que os que são totalmente cobertos por esse bioma são Espírito Santo, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Paraná.
Caatinga
Definida pelas paisagens desérticas e baixa fertilidade do solo, a caatinga é um bioma exclusivo do território brasileiro. Devido à falta de chuvas e consequentes longos períodos de seca, esse bioma é exposto a altas temperaturas, indicando o clima tropical semiárido. A vegetação da Caatinga é bem característica, composta principalmente por cactos e arbustos.
Estados com esse bioma: Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Bahia, Sergipe, Alagoas, Maranhão e uma pequena área de Minas Gerais. É considerado o principal bioma da região nordeste do país.
Pampa
O bioma Pampa é o único que faz parte apenas de um estado brasileiro. Esse bioma é caracterizado por paisagens de campos, com climas amenos durante a maior parte do ano, mas com invernos rigorosos. A biodiversidade dos Pampas é rica em aves e alguns mamíferos, como.
Estados com esse bioma: somente o Rio Grande do Sul possui esse bioma, totalizando aproximadamente 63% de seu território.
Pantanal
A longa duração dos alagamentos, devido à pouca permeabilidade do solo, é a principal característica desse bioma. É considerado uma das maiores planícies alagadas do mundo. O clima continental tropical apresenta grande umidade, devido às alagações e altas temperaturas durante todo o ano. Graças aos períodos de alagamento, toda a fauna e flora desse bioma são adaptáveis a essas características.
Estados com esse bioma: Mato Grosso do Sul e Mato Grosso.
Todos os biomas possuem extrema importância para a preservação do meio ambiente brasileiro. Além disso, quando comparamos a situação atual às plantas e animais originais de cada ecossistema, é possível identificar que muito se perdeu durante o desenvolvimento e a ocupação humana. Ainda assim, esses espaços geográficos são essenciais para o estudo e entendimento dos diferentes tipos de fauna, flora e ações climáticas.
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ATIVIDADE
1- QUAL O SIGNIFICADO DA PALAVRA BIODIVERSIDADE?
2-
COM BASE NO TEXTO, COMENTE SOBRE A AMEAÇA A
BIODIVERSIDADE.
3- COM BASE NAS IMAGENS, QUAL ESPÉCIES ENDÊMICAS DE CADA BIOMA?